sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vendedores ambulantes consideram fraca vendas no período festivo


Durante o período do Festival e a festa de Nossa Senhora do Carmo, centenas de pessoas veem a Ilha comercializar seus produtos visando bom faturamento nos dois grandes eventos da cidade. A maioria vendem confecções, artesanatos e bijuterias em geral. Para eles após 11 dias de festa da padroeira de Parintins o resultado das vendas foi considerado fraco.
O senhor João de Deus, de Itacoatiara, há 25 anos vende roupas no período da Festa do Carmo, e segundo ele, esse ano foi o pior em termos de lucro. “Esse ano foi fraco, acho que por causa da cheia. Muita gente ficou sem produção, vendi pouco, mas deu pra gente tirar alguma coisa, se Deus quiser retorno em 2013. Vamos viajar e estamos cobrando apenas 1 ou dois reais  por cada peça de roupa, para arrumarmos o dinheiro  das nossas passagens e continuar as vendas na minha terra”, diz.
A manauara Lene Souza relata que as vendas foram péssimas nos onze dias. “Achei caro o preço do terreno da barraca, tem que melhorar, faturamos pouco e tem vários atacadistas que não pagam ponto, jogam as mercadorias no chão e vendem tudo a 10 reais. Para chegar aqui, pagamos frete, madeira e carregador. A chuva também atrapalhou, quando estávamos vendendo algo, começava a chover. Penamos, vou pra Manaus  sem dinheiro e decepcionada”.
Elton Carvalho, também de Manaus, se frustrou com a baixa procura de clientes. “Pela primeira vez venho ao município vender confecções e posso lhe dizer que foi fraco demais, bem abaixo da expectativa. Agora estou fazendo desconto de até 80% para retornar à capital”, declara.

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