Foto: Arquivo Gazeta Parintins
Fiscalização verificou que feirantes insistem em comercializar
produtos ilegais
O técnico
ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), Salvador Leal, declara que a fiscalização nas feiras da
cidade, constatou abusos por parte de feirantes. Segundo ele, os feirantes desrespeitam a
legislação e insistem em comercializar produtos ilegais. “Vimos inúmeras
irregularidades, até mantas de pirarucu sendo comercializada, é uma afronta à
legislação, desrespeito a população, e setor público municipal. Precisamos
conversar com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sedema), Ipaam, Sempa,
para fazermos alguma coisa, porque o produto está sendo escoado
indiscriminadamente. Não está havendo respeito na legislação, na hora que
passarmos e detectarmos um ilícito ambiental fazemos todo o processo,
geralmente o proprietário da banca se evade, recolhemos o peixe proibido ou
não, porque ambos estão juntos”, relata Salvador.
Pescado ilegal
Para o fiscal,
o pescado ilegal é proveniente de arrastões. “Eles têm que pescar sem depredar,
assim não vai haver problema. Não pode fazer arrastão, o pescador deve adentrar
onde a pesca não seja proibida. Há quase trinta anos tentamos coibir esse tipo
de prática, as colônias têm que dar aula de bons procedimentos. O que nos
entristece é que o pescador traz o pescado ilegal para vender, e a população
compra sem reclamar, aí fazer o que?”.
O Presidente
da Feira Zezito Assayag, Francisco Nascimento, diz que a Associação não se
responsabiliza por irregularidades de feirantes, e quem for apreendido terá que
responder pelo ato. “O produto ilegal mais procurado na feira é o tambaqui.
Todos são avisados, o problema é que tem uns teimosos, abusados, colocam em
cima da banca produtos ilegais, isso complica outros que não vendem. Uma
pequena minoria trabalha com essa ilegalidade, até porque tá em falta esses
produtos como pirarucu e capivara, se chega, é uma vez ou outra”, frisa.
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