terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ibama constata vendas de produtos ilegais nas feiras de Parintins


    Foto: Arquivo Gazeta Parintins
Fiscalização verificou que feirantes insistem em comercializar produtos ilegais

O técnico ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Salvador Leal, declara que a fiscalização nas feiras da cidade, constatou abusos por parte de feirantes.  Segundo ele, os feirantes desrespeitam a legislação e insistem em comercializar produtos ilegais. “Vimos inúmeras irregularidades, até mantas de pirarucu sendo comercializada, é uma afronta à legislação, desrespeito a população, e setor público municipal. Precisamos conversar com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sedema), Ipaam, Sempa, para fazermos alguma coisa, porque o produto está sendo escoado indiscriminadamente. Não está havendo respeito na legislação, na hora que passarmos e detectarmos um ilícito ambiental fazemos todo o processo, geralmente o proprietário da banca se evade, recolhemos o peixe proibido ou não, porque ambos estão juntos”, relata Salvador.

Pescado ilegal

Para o fiscal, o pescado ilegal é proveniente de arrastões. “Eles têm que pescar sem depredar, assim não vai haver problema. Não pode fazer arrastão, o pescador deve adentrar onde a pesca não seja proibida. Há quase trinta anos tentamos coibir esse tipo de prática, as colônias têm que dar aula de bons procedimentos. O que nos entristece é que o pescador traz o pescado ilegal para vender, e a população compra sem reclamar, aí fazer o que?”.
O Presidente da Feira Zezito Assayag, Francisco Nascimento, diz que a Associação não se responsabiliza por irregularidades de feirantes, e quem for apreendido terá que responder pelo ato. “O produto ilegal mais procurado na feira é o tambaqui. Todos são avisados, o problema é que tem uns teimosos, abusados, colocam em cima da banca produtos ilegais, isso complica outros que não vendem. Uma pequena minoria trabalha com essa ilegalidade, até porque tá em falta esses produtos como pirarucu e capivara, se chega, é uma vez ou outra”, frisa.

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