O coordenador do Grupo Ambiental Natureza Viva (Granav), Eraldo Albuquerque
O coordenador do Grupo Ambiental Natureza Viva (Granav), Eraldo
Albuquerque esteve em Manaus semana passada, onde visitou órgãos ligados a
questão de regularização fundiária. Na ocasião tratou de conclusão e
implantação de novos projetos em comunidades de várzea, a fim de trazer
desenvolvimento aos ribeirinhos que moram nas áreas de atuação da entidade.
Segundo Eraldo, na Capital visitou instituições onde existem ações
desenvolvidas pelo Granav. “Conversamos sobre o Projeto Agroextrativista do
Paraná de Parintins desenvolvido pelo Incra em parceria com o Granav. Ficou
acertado que o documento da área da Ilha do Paraná de Parintins onde funciona o
projeto, será concedido ao Granav”, comentou.
Eraldo revela que após gel-referenciamento o documento será liberado
através de termo de seção. “Durante a conversa ficou definido que o pessoal do
Incra vem fazer gel-referenciamento da área, em seguida será expedido o termo
de concessão de terra. É a 1ª experiência de regularização fundiária em área de
várzea na região. Já existem ações do Incra dentro do projeto, como Programa de
Habitação e o Luz para Todos”, disse.
De acordo com ele, o lançamento do cabo subaquático para a Ilha do
Paraná de Parintins, deve ligar a energia até esta semana. “Agilizamos a
conversa com coordenadores do Luz para Todos, e a energia elétrica deve ser
ligada. Reivindicamos a implantação do Luz para Todos em todas as comunidades
de várzea, desde a Vila Bentes até a última comunidade do Itaburaí. Isso está
no planejamento para 2013, a energia para essa região será implantada a partir do
Caburi por onde fica mais fácil o acesso da rede elétrica”, garante.
Para Albuquerque a viagem foi positiva e comemora as conquistas. Durante
a visita, ele esteve na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), responsável
pelas terras para que o projeto seja levado a outras áreas, como Itaburaí que
por não ser documentada tem dificuldade no acesso as políticas públicas do
governo federal.
“Entendemos que o projeto coletivo faz com que as famílias possam
ter acesso ao crédito de implantação, habitação e a infraestrutura básica e
programas do governo federal como bolsa verde e outros. A SPU nos autorizou a
conversar com as famílias e levar esse debate. Se essas famílias tiverem
interesse, vamos encaminhar as documentações para as instituições competentes e
implantar mais um projeto de regularização fundiária nessa região”, finaliza Albuquerque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário