“Abaixo a
ditadura e os golpes no Caprichoso, queremos eleição”. Através desses dizeres
em uma faixa, sócios, brincantes e torcedores do Caprichoso, residentes na rua
Cordovil, resolveram expor o sentimento. Eles estão inconformados com a
situação que vive a agremiação Folclórica, pela prorrogação do mandato por mais
três anos da presidente Márcia Baranda. A faixa foi colocada de um lado a outro
daquela rua nas proximidades da Armando Prado.
O torcedor
Erinelson Nascimento, 49, que desde 1982 compõe a torcida organizada do
Caprichoso diz. “Há 30 anos faço parte de uma torcida organizada, e não
concordo com a forma de prorrogação do mandato da presidente. Ela fez um bom
trabalho a frente da entidade, mas vivemos em um país democrático, completou os
três anos e não pode permanecer no poder agindo dessa maneira”.
O integrante
diz acreditar na sensatez de Márcia e pede a ela que volte atrás da decisão. “Ela
é inteligente a ponto de saber que está errada e que vivemos na democracia. o
Boi Caprichoso não é pequeno, é conhecido no mundo todo, não pode ser assim,
pegar alguns sócios e fazer da forma que fez, está errado”, afirma Erinelson.
O vaqueiro do
Caprichoso, Silvio dos Santos Guerreiro, 35, que há 16 anos brinca no Bumbá
reclama. “A diretoria tem que entender que existem 1400 sócios, e a minoria não
pode tomar uma decisão que contrarie milhares de torcedores, pois os sócios não
conseguem lotar o Bumbódromo e dar 30 pontos para o Caprichoso nas três noites
de Festival. A Galera Azul tem que ser respeitada, para isso, abaixo a
ditadura, que está instalada e querendo crescer”, ressalta.
Em entrevista
ao Gazeta Parintins a presidente Márcia Baranda desabafa. “Isso é programado
por quem não tem coragem de falar e coloca outros a fazerem esse tipo de coisa,
deveriam ter coragem e mostrar a cara. O que aconteceu foi através de assembleia,
então busquem outra, ou ajudem o Boi a ganhar o título do centenário, isso sim
é digno”, afirmou.
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