quinta-feira, 7 de março de 2013

Adolescente acusado de estuprar criança de seis anos no interior


                   Criança de seis anos foi estuprada por um adolescente 
Uma criança de seis anos foi estuprada por um adolescente de 14, quinta-feira, 28, na comunidade Brasília.  De acordo com a avó da vítima a menina contou que o adolescente a estuprou após ter levado para um matagal próximo a casa onde moram, obrigou a tirar a roupa e consumou o ato.
“Quero que se faça justiça, ele fez uma barbaridade com minha neta, e temo que o meu marido, ou o pai dela façam justiça com as próprias mãos. Não queremos que esse adolescente permaneça na comunidade”, relata a avó da criança. Ela agradece ao Conselho Tutelar pela assistência dada a neta desde quando chegaram à cidade.
Vítima e o acusado foram ouvidos pela delegada Ana Denise, titular da Delegacia de Combate ao Crime Contra a Mulher Menor e Idosa (DCCMMI) na tarde de terça-feira, 04. No depoimento a garota contou detalhes de como foi violentada e o garoto que vai completar 15 anos no próximo mês confessou ter abusado dela.

 Ameaças

A mãe do acusado conta que o pai da criança foi a residência dela e falou que se a justiça não punir o menino, fará justiça com as próprias mãos.  “Sei o que estão sentido, é uma criança, mas também sofro com essa situação. Para mim não é fácil saber que meu filho fez. Seja qual for a sentença do juiz, aceitarei, porque se ele fez, tem que ser punido, eu como mãe não vou passar a mão na cabeça dele”, reconhece.
A agricultora mãe de oito filhos ressalta que teme pela segurança da família, pois desde quando o fato aconteceu sofre ameaças e evita sair de casa. O acusado fez tratamento no Centro de Atenção Psicossocial “Adolfo Lourido” (Caps II), por seis meses, mas no primeiro semestre de 2011, o tratamento foi interrompido. “Parou porque o médico disse que ele não tinha deficiência, mas não deu nenhum exame, antes meu filho tomava remédio controlado”, revela a mãe.

 Orientações

A conselheira Nilciara Barbosa acompanha o caso e fala que no local a maioria dos moradores têm parentescos uns com os outros, e por isso não se pode dizer que vai acontecer conflitos. “Infelizmente é uma vítima, a justiça vai resolver o caso. Estamos trabalhando para amenizar a situação, faremos uma palestra na comunidade, conversar com os familiares, com certeza está havendo esse confronto”, declara.
Sobre o adolescente ter sido paciente do Caps, a conselheira relata que a situação está sendo revista. “Ele fez acompanhamento no Caps, mas houve abandono de tratamento”, ressalta.
A delegada Ana Denise enfatiza que todos os procedimentos estão sendo feitos e o juiz vai querer saber se o adolescente tem algum tipo de problema. “Sobre a questão das ameaças, no momento ficaram revoltados, mas já estão conscientes que para isso tem justiça”, frisa.

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