quinta-feira, 28 de março de 2013

Moradores do fim da rua 11em total abandono



 “Diferente do que é mostrado em alguns meios de comunicação, famílias que residem no fim da rua 11, bairro União vivem um verdadeiro tormento”diz a mototaxista Nádia Cristina

Sete famílias residentes no fim da rua onze, bairro União com o loteamento Teixeirão, vivem em completo abandono e pedem socorro ao poder público municipal. Eles afirmam que no local não existe acompanhamento médico, rede elétrica e hidráulica enão conseguem chegar de bicicletas ou motos às residências devido a uma árvore no meio da rua Airton Senna e uma lixeira que ocupa a rua Gonçalves Maia e parte da rua onze.
A mototaxista Nádia Cristina Simas Ribeiro, 33, revela que diferente do que é mostrado em alguns meios de comunicações do município, no local as famílias vivem um verdadeiro tormento. “Somos sete famílias vivendo sem qualquer estrutura, um sacrifício. Não temos rede de distribuição de água nem de luz. Para não passar sede e ficarmos no escuro, os vizinhos nos fornecem água e luz, e ajudamos a pagar as contas. Os agentes de saúde não passam aqui, até parece que não moramos em Parintins onde só é mostrado o que é belo”, diz a moradora.

                         Frustração


Nádia comenta que já procuram o Saae e a Amazonas Energia, mas nada foi feito. “Conseguimos falar com o pessoal da Secretaria de Saúde e Bem Estar Social da gestão passada, masnunca vieram aqui, da atual, até agora não conseguimos falar com ninguém e também não deram as caras. Continuamos correndo risco de pegar uma doença, já que para chegar em casa deixamos a moto na casa dos vizinhos e passamos no meio de lixo e lama que tomam conta do local”, lamenta Nádia.
A mototaxista revela o sacrifício quefaz para chegar onde mora. “Devido a árvore no meio da rua Airton Senna, poças de lama no final da rua Gonçalves Maia com a 11, a lixeira e o mato que tomam conta do local, só conseguimos chegar em casa passando pelos quintais dos vizinhos. Peço por favor ao prefeito que venha aqui conhecer nossa realidade e faça algo por nós, pois também somos parintinenses e estamos abandonados pelo poder público”, reivindica.
A reportagem procurou a Secretaria de Bem Estar Social do Município para saber o porquê os moradores daquela área da cidade não recebem vizitas dos órgãos que deveriam acompanharàs famílias em risco, mas a subsecretária estava em reunião e não pôde atender nossa equipe.

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