Vítimas envolvidas no acidente sofreram fraturas e escoriações pelo corpo
Na madrugada de ontem por volta de 3h30 aconteceu um grave acidente de
trânsito no cruzamento das ruas Fausto Silva e Barreirinha. Os envolvidos foram
o mototaxista Luiz Gonçalves, 41, a dona de casa Maria Eliete Silva da Silva
(garupa), e um policial civil que dirigia uma viatura.
Luiz Gonçalves teve fratura no braço direito, e Maria Eliete em duas
partes da perna direita, os dois foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e
conduzidos ao Hospital Padre Colombo. Segundo as vítimas, o policial civil
estava em alta velocidade e embriagado.
“Ia sentido Bumbódromo-São Vicente, ele sentido Ponte Amazonino
Mendes-Palmares, pensei que ia frear, pois a preferencial era minha, colidiu no
meio da moto”, relata o mototaxista.
Luís ressalta que o policial ficou parado e quem chamou por socorro foi
os colegas dele. “Chegou a ambulância, mas não tinha estrutura, não sabiam
mexer com a gente, tivemos que esperar o Corpo de Bombeiros que nos mobilizou e
nos conduziram ao HPC, tive uma fratura grave no braço direito. O médico disse
que terei de ir a Manaus pois tem mais recursos”, conta. Ele espera que o
policial preste assistência, e o ajude no tratamento.
Acidente
Em julho do ano passado, Luiz Gonçalves sofreu um acidente no bairro
União, após um menino atravessar na frente da motocicleta dele atrás de
papagaio, recentemente tinha retornando ao trabalho, mas de novo é vítima de
imprudência no trânsito.
Maria Eliete voltava da festa do Caprichoso, com o
mototaxista, quando a viatura atingiu a perna dela.
“Se tivéssemos vindo numa velocidade maior não sei o que teria acontecido
comigo. Ele estava com sintomas de embriaguez, como policial deveria dar
exemplo, chegou a vir no hospital querer dar assistência, mas não aceitei e o
meu marido foi fazer boletim de ocorrência, tenho fé em Deus vou me recuperar”,
relata.
Conscientização
Luiz Goncalves relata que observa muita coisa errada no trânsito
parintinense, e se pergunta quando é que vão municipaliza-lo. Para Ele durante não
ter fiscalização, aplicar multa, as pessoas nunca vão dirigir com
responsabilidade. “Vai continuar como está, gente se quebrando, se matando,
sempre assim, tem fiscalização às vezes, mas pra uma população com mais de 100 mil
habitante não dá, tem que ter guarda municipal na rua, principalmente
conscientização das pessoas”, declara.
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