terça-feira, 30 de abril de 2013

Amazonense concorre ao Miss Teen Universe


Foram quase dois meses cumprindo uma maratona entre academia, aulas de passarela, postura, pilates, oratória e consultas com nutricionista e fonoaudiólogo

Natural de Nhamundá, Thayana Fernandes vai representar o Brasil no concurso internacional

Uma amazonense vai representar o Brasil na disputa pelo título internacional de Miss Teen Universe 2013 entre os dias 10 e 18 de maio, na cidade de Manágua,  Nicarágua. Natural de Nhamundá, interior do Estado, Thayana Fernandes, 18 anos, venceu a edição nacional do concurso, que aconteceu no último sábado, dia 20, em Campo Grande (MS). “São poucos dias até o concurso na Nicarágua, mas prometo dar o meu melhor e conquistar esse título para o Brasil, mas principalmente para o meu Amazonas”, adianta Thayana.
A preparação para o concurso nacional também foi intensa, como conta o preparador Miro Sampaio. Foram quase dois meses cumprindo uma maratona entre academia, aulas de passarela, postura, pilates, oratória e consultas com nutricionista e fonoaudiólogo.
Com seis quilos a menos, a moça de 1,73 m e 53 quilos conquistou os jurados em Campo Grande com sua beleza,  carisma, mas principalmente por sua  sensibilidade. Depois de ficar entre as cinco melhores candidatas do País, ela teve que responder a pergunta sobre qual era seu maior exemplo. 
“Com toda a certeza minha mãe, um exemplo de mulher”, disse Thayana visivelmente emocionada, para completar: “Que me ensina a ser honesta e guerreira, pois foi capaz de me educar e criar sozinha”, finalizou a amazonense para delírio da platéia, que começou a gritar o nome de Thayana em coro. 
A lembrança desse momento ainda deixa embargada a voz da mãe da miss, que é filha única. “Ela sempre foi muito vaidosa e gostava de participar desses concursos de beleza”, lembra Karina Fernandes. “Eu mesmo me surpreendi, pois o que achava que era o meu ponto fraco, foi o meu ponto mais forte”, conta Thayana, sobre sua primeira experiência em um concurso nacional. 
Em Campo Grande, ela fez um ensaio de fotos sensuais no dia anterior ao grande dia. No sábado, desfilou em trajes de festa, sendo um dos vestidos assinado pelo estilista Sherri Hill, a mesma que veste a miss universo. 
     
Cultura indígena 

A coordenadora de Thayana no concurso, Gessandra Simioni Baseggio, conta que já tinha feito o convite para a amazonense participar ano passado, mas que ela preferiu se preparar melhor. Nossa representante fez bonito e este ano deixou para trás as misses de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, segundo e terceiro lugar, respectivamente. 
Para o concurso na Nicarágua, ela vai fazer um intensivo de aulas de espanhol e já prepara o traje típico com o qual irá desfilar na grande noite, algo que remeta a cultura indígena. 

Curiosidade sobre a miss

Diferente daquela ideia de que o livro preferido das misses é o “Pequeno Príncipe”, Thayana - que vai prestar  vestibular para a Faculdade de Direito no meio do ano - afirma que seu livro de cabeceira é “Mentes Perigosas”.

Por ARTUR CESAR (Portal Acrítica)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sexta morte por afogamento este ano em Parintins



 José Augusto Rodrigues Nascimento, 37, morreu afogado na noite de ontem (28) por volta de 21h, no Rio Amazonas, em frente a escadaria do porto de  São Benedito. De acordo com a irmã de Augusto, Elizane Rodrigues, ele teria tentado passar da escadaria para uma canoa que estava há aproximadamente um metro de distancia, escorregou e caiu.
Elizane afirma que a vítima era dependente químico e na noite deste domingo (28) estava embriagado. “Meu irmão foi vigiar a canoa, acredito que ao tentar passar da escadaria para a embarcação escorregou e caiu n’água, como estava embriagado não teve forças para levantar e morreu afogado no local. Hoje ele viajaria para o Paraná do Ramos”, lamenta.
  O corpo foi encontrado pelo cunhado dele hoje (29) às 6h da manhã, em estado de deterioração pela fauna aquática. O médico perito Jorge de Paula examinou o corpo no Instituto Médico Legal de Parintins e confirmou morte por afogamento por asfixia. 
O sepultamento de José Augusto aconteceu no fim da manhã de hoje no Cemitério São José. Ele não tinha filho, e morava na rua Tapajós, bairro São Francisco. Essa é a sexta morte por afogamento em Parintins nos primeiros 120 dias do ano.

Estudantes morrem afogados no Lago Macurany


          Ana Carolina e Fábio Rodrigues morreram afogados no fm de semana no Lago Macurany

Os estudantes Ana Carolina da Silva Guimarães, 14, e Fábio Rodrigues Belém, 09, morreram afogados no fim de semana, quando mergulhavam com colegas, às margens do lago Macurany, entorno de Parintins.
Ana Carolina foi a primeira a falecer, na tarde de sexta-feira (26), às 15h10. Ela cursava o 9º ano, na Escola Estadual Tomaszinho Meirelles (GM3) e saiu de casa, na Rua 4, bairro Paulo Corrêa, para fazer trabalho de aula em grupo numa chácara, situada no final da rua Maués, bairro São Vicente, onde o pai de uma das estudantes é caseiro. Conforme relato dos menores, após concluírem o trabalho, resolveram mergulhar no lago e Ana Carolina sumiu, pois não sabia nadar.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar a estudante das águas do lago Macurany. Cabo Pinheiro realizou dois mergulhos e outros bombeiros usaram a rede de arrastão na área para tentar encontrar o corpo na sexta-feira. No entanto, somente no sábado (27) a equipe dos Bombeiros encontrou o corpo da menina por volta de 14h, a cerca de 20 metros da margem e 7 metros de profundidade.
O corpo foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) de Parintins às 14h30, onde foi feito o exame de necropsia. O exame constatou que mais 70% do corpo de Ana Carolina tinha sido devorado por piranhas e piracatingas, espécies existentes no local, segundo pescadores.
“O perito médico Jorge de Paula, constatou morte por asfixia por afogamento, o corpo ficou deteriorado pela fauna aquática, um fato lamentável”, relata o técnico auxiliar em necropsia, Benedito Pimentel.
A tia da adolescente, Ana M. Gonçalves revelou que foi a primeira vez que a sobrinha saiu de casa sem alguém da família para um local distante. “Era uma ótima menina, estamos sentido muito a perda”. A gestora do GM 3, Francinete Pessoa declarou que Ana Carolina era uma das melhores alunas do educandário. O enterro aconteceu às 17h do dia 27 no cemitério São José.

Outra Vítima

Enquanto encontravam o corpo de Ana Carolina no lado leste do Lago Macurany, o estudante Fábio Rodrigues, 09, do 4º ano da Escola Municipal Presbiteriana, morreu afogado no mesmo Lago, próximo à rua 09 do Bairro União, onde morava com a família. Ele estava com um grupo de crianças pulando na água quando, inesperadamente, se afogou.
Segundo a avó da vítima, Helen Rodrigues Belém Gomes, 48, as crianças, após perceberem que o neto tinha se afogado, começaram a gritar. “Meu outro neto, irmão do Fábio, disse que ele tinha morrido, fiquei desesperada. Criei-o como filho desde pequeno”, disse a avó chorando.
Helen Gomes confirma que um rapaz mergulhou no local e conseguiu encontrar o corpo, algum tempo depois. O menino ainda foi levado às pressas para o Hospital Padre Colombo, porém já estava morto.
“O garoto deu entrada já em óbito por afogamento no HPC, mesmo assim, tentamos respiração, oxigênio, o massageamos, mas em vão”, declarou o médico Romualdo Corrêa.
O corpo do estudante foi conduzido por volta de 17h ao IML para o exame de necropsia. O médico perito, Jorge de Paula, confirmou que o menino veio a óbito por afogamento por asfixia. A avó admite não tê-lo visto sair para o lago e que Fábio não sabia nadar. O sepultamento aconteceu ontem no Cemitério São José.

Cuidados

Nos 120 primeiros dias do ano 6 pessoas morreram afogadas em Parintins  dois corpos não foram encontrados.
O comandante da Capitania dos Portos de Parintins, capitão-tenente Manoel Ribeiro Neto, pede conscientização das pessoas que tomam banho em rio, pois nesse período a correnteza é forte e pode ocasionar afogamentos e acidentes.
O oficial enfatiza que no fim de semana vê muitas pessoas, inclusive crianças, pulando n’água e pede aos banhistas que usem coletes salva-vidas, principalmente quem não sabe nadar.

Geandro Soares

Comjel promove campeonato de voleibol




               Competição reúne 14 equipes e tem mais de 100 atletas inscritos

O 1º Campeonato Parintinense de Voleibol, realização da Coordenadoria Municipal da Juventude Esporte e Lazer (Comjel), começou sábado (27) na quadra poliesportiva Benedito Azedo. A competição reúne 14 equipes e tem mais de 100 atletas inscritos. De acordo com o coordenador de voleibol da Comjel, professor Joaquin Hatta, o principal objetivo do campeonato é resgatar a seleção adulta parintinense de voleibol masculina e feminina.
“O campeonato vai servir para que a gente faça uma seleção de atletas de Parintins. Na nova gestão da coordenadoria de esporte, todas as modalidades estão com um calendário de eventos que antes não existia, hoje a coisa está mais organizada. A comjel está promovendo um resgate não apenas do futebol, mas de todas as modalidades, isso faz parte da credibilidade do professor Carlos Meireles, que formou uma equipe de trabalho com o esporte no sangue, assim como ele”, declara Joaquin.
O coordenador de voleibol ressalta que esse é um trabalho de inclusão, formação de cidadãos e atletas no convívio social. “O campeonato não está simplesmente acontecendo para ter uma competição, mas tem objetivo de integrar mais a comunidade. Graças a Deus, a gente reiniciou esses projetos no voleibol”, frisa Joaquin.
Professor Joaquin Hatta enfatiza ainda, que antes o ciclo dos atletas de voleibol de Parintins era até na escola, nos Jogos Escolares, porém agora, com o calendário de competições podem participar de campeonatos e torneios parintinenses. “O calendário de eventos vem a engrandecer o esporte. Antes os atletas se formavam na escola e não tinham uma competição para participar na modalidade, muitos abandonavam, outros ficavam apenas pelas praças jogando com amigos, faltava apoio”, conclui.
As partidas do campeonato acontecem todas as sextas e sábados. Os locais e horários dos jogos serão divulgados esta semana.

Geandro Soares

Desmatamento e falta de apoio ameaçam projeto de turismo ecológico no Macurany


Diante dos problemas membros do projeto acionam a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e demais parceiros em busca de apoio

O projeto grupo de turismo de base comunitária desenvolvido na comunidade Macurany como alternativa para o desenvolvimento econômico e social da comunidade está ameaçado pelo desmatamento. A causa estaria acontecendo por causa de loteamentos feitos por proprietários de terrenos na comunidade e pela falta de apoio governamental.
O universitário Almiro Lima, um dos coordenadores, revela que o projeto foi criado em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Associação dos Moradores do Macurany (Amma) e Associação de Sustentabilidade Ambiental Social e Econômica do Parananema, Macuraany e Aninga (Asase-3) e seria expandido às comunidades suburbanas do município. “Assim como no Macurany, nas outras comunidades em torno de Parintins os loteamentos estão destruindo o meio ambiente e consequentemente as áreas para o turismo está sendo devastada, diz o integrante do projeto”.
Segundo Lima, diante dessas ameaças contra a natureza o grupo acionou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e estão tentando conversar com o prefeito e outros secretários municipais para pedir apoio na intenção de implementar o projeto que se demonstra promissor. “Queremos evitar as derrubadas da mata ciliar as margem dos rios, igarapés e cabeceiras para manter as belezas naturais que encanta a todos”, revela o universitário.
Almiro relata ainda que em 2012 foram vendidos pacotes turísticos que incluía passeio de barco, canoagem e visita ao berçário de quelônios, e puseram à disposição dos turistas a culinária local. “O grupo de turismo em parceria com a Ufam trabalha no mapeamento das potencialidades naturais em torno da cidade para a exploração do turismo. Elabora ainda um plano de negócio em busca de financiamento para estruturar o negócio”, conclui o comunitário.

Ataíde Tenório

Soltura de quelônios no Macurany


                       Momento da soltura de quelônios na comunidade Macurany

A décima segunda soltura de quelônios da comunidade Macurany aconteceu na manhã de Sábado, 27. Durante o evento, o ambientalista Odirley Souza, coordenador do projeto Pé de Pincha, revelou que a quantidade de filhotes soltos está diminuindo a cada ano. Para ele isso acontece por falta de conscientização do povo, falta apoio dos órgãos fiscalizadores e do poder público, que ignora os problemas ambientais do município.
“Estamos, há 12 anos, com o projeto Pé de Pincha da comunidade, e cada ano observamos a diminuição do número de filhotes devolvidos a natureza. Em 2005, por exemplo, foram soltos em torno de 800, hoje estamos soltando um pouco mais de 280 filhotes de tracajás. Isso representa o esforço da comunidade em manter, por conta própria, o projeto e trabalhar a questão da conservação ambiental dos lagos da região, e por falta de apoio estamos perdendo a guerra”, afirma Odirley.

Fiscalização

Para o ambientalista, falta fiscalização e apoio do poder público municipal, para vigiar os lagos e impedir que invasores acabem com as espécies de peixes e quelônios protegidos por lei. “Para que não aconteçam as invasões precisamos de apoio para o ordenamento na área e evitar a degradação e os crimes ambientais nos lagos da região. Todos sabem da importância desse projeto para a preservação e conservação dos lagos dessa região, mas, infelizmente, todos fazem vista grossa e por isso as comunidades estão sozinhas nessa luta”, lamenta.
O vereador Cabo Ernesto prestigiou o evento e parabenizou os moradores do Macurany pelo trabalho. Ele prometeu levar o caso a Câmara Municipal para que seja encontrada uma forma de ajudar na luta contra a depredação que vem ocorrendo nas comunidades.
O vereador afirmou que vai procurar saber a respeito dos loteamentos que acontecem na comunidade. “Pelo que observamos os loteamentos na área não tem qualquer ordenamento. Vamos saber se foram aprovados pela Câmara e se não foram acionaremos a quem de direito para que sejam tomadas as providências. Pois observamos que as matas ciliares estão sendo devastadas e precisam ser conservadas, pois são imprescindíveis para a manutenção da vida aquática, como é caso dos peixes e tracajás, que além de se protegerem nessas matas, também se alimentam dos frutos”, diz o vereador.

Ataíde Tenório

Igreja Adventista de Parintins festeja Desbravadores


                        Desbravadores se congregam na Praça dos Bois

A igreja Adventista comemorou o Dia Mundial dos Desbravadores, no último sábado (27), com uma programação especial que se estendeu até domingo (28). Atividades como passeio ciclístico e apresentação dos clubes de desbravadores da cidade na Praça dos Bois foram realizadas.
Os desbravadores são clubes de ordem unida que ensina disciplina e respeito aos semelhantes, utilizando a palavra de Deus, a Bíblia. Em Parintins, há cinco clubes e mais de 400 membros, entre crianças, jovens e adolescentes.
O coordenador geral dos clubes, José Osmar Alfaia, relata que a data é importante para a Igreja e um dos objetivos do projeto social da entidade religiosa é proporcionar aos jovens e crianças adventistas um espaço alternativo de lazer.
“O objetivo é justamente criar essa ordem, para que tenham respeito com suas lideranças, pois cada grupo tem um líder e precisa ter respeito com os semelhantes. Não é o militarismo como um todo, mas uma forma de disciplina. As crianças aprendem coisas harmoniosas para a vida, o estudo da palavra de Deus, para que possam ser pessoas idôneas na sociedade. Temos um grupo de desbravadores motivados e estamos com as portas abertas a toda a sociedade que queira participar”, afirma o coordenador José Osmar.
O José Osmar ressalta ainda que o primeiro clube de desbravadores do município foi criado no final da década de 90, na Igreja Central Adventista, situada a Rua Farias Neto, Centro. “Era um clube pequeno, hoje temos 5 e mais de 400 membros. A tendência é crescer cada vez mais, queremos que todas as nossas 9 igrejas, em Parintins, tenha um grupo, porque nossas crianças e adolescentes gostam, precisam desse movimento, espaço, e nós damos a oportunidade de desenvolver essas atividades”.

Alvorada Vermelha X Paixão de uma Nação


           As festas prometem dividir os apaixonados por Boi-Bumbá e levar multidão para os eventos

Os Bumbás Garantido e Caprichoso realizam eventos em Parintins, na noite de terça-feira, 30 abril. O Garantido realiza sua tradicional Alvorada Vermelha e Branca e o Caprichoso, o espetáculo Paixão de uma Nação. As festas prometem dividir os apaixonados por Boi-Bumbá.
O Boi Garantido intensificou os preparativos para a festa da Alvorada Vermelha e Branca. O evento do Boi da Baixa de São José inicia, tradicionalmente, na noite do dia 30 de abril, na “Cidade Garantido” depois ganha as ruas do lado de cima da ilha para brincar ao redor das fogueiras, na frente das casas de seus torcedores. O fim da Alvorada ocorre na frente da Praça da Catedral, durante o amanhecer de 01 de maio.
Todos os segmentos da agremiação discutiram cada detalhe da festa em diversas reuniões realizadas na busca do sucesso, pois a Alvorada Vermelha atrai muitos torcedores para a Baixa de São José, atrás apenas das gravações de DVD. Para a conselheira fiscal do Boi, Delma Góes, a festa da Alvorada Vermelha é um dos símbolos da tradição do Garantido. “É uma marca nossa e é por isso, a responsabilidade de trabalhar em dobro na Alvorada do Centenário”, comentou.
Com a presença confirmada dos principais itens do Bumbá, o Caprichoso realiza o espetáculo Paixão de uma Nação, no Curral Zeca Xibelão, também amanhã a noite (30). No fim de semana, a agremiação fez ensaios shows na Praça dos Bois. O evento atraiu milhares de pessoas, com apresentações itens oficiais, grupos de danças do Boi e a torcida oficial, Raça Azul.
Os últimos detalhes para o “Paixão de uma Nação” foram acertados em reunião entre a presidente, Márcia Baranda, e o Conselho de Arte do Bumbá.
Segundo a assessoria da agremiação, os ingressos serão vendidos somente na terça-feira, (30). No entanto, as mesas da festa já podem ser reservadas no escritório do Boi Caprichoso. Ainda segundo a assessoria azul e branca os torcedores que comparecerem ao espetáculo ganhará camisas padronizadas.

Tony Medeiros denuncia faltade transparência e má gestão pública



A falta de transparência na assinatura de contratos e a má gestão de recursos públicos, por parte da prefeitura de Parintins, foram denunciadas nesta quinta-feira (25) pelo deputado estadual Tony Medeiros.
Segundo o parlamentar, a “desastrosa administração” da prefeitura de Parintins começa a afetar os moradores da cidade, que estão sem remédios nos postos de saúde das comunidades rurais. Outro problema é a falta de oxigênio nos hospitais e postos de saúde, cuja ausência está prejudicando o tratamento de crianças e idosos.
As unidades básicas de saúde construídas e entregues no final do ano passado nos bairros São Vicente de Paula e Santa Rita de Cássia, até hoje não entraram em funcionamento, denunciou Tony. As ambulanchas, que atendem pacientes na zona rural, estão paradas há mais de 100 dias à espera de manutenção, acrescentou.
Na área de infra-estrutura a situação também é problemática, afirmou o deputado. A estrada do Aninga, que leva ao único balneário público da cidade, está cheia de buracos.
No bairro do Paulo Corrêa, os buracos nas ruas estão sendo tapados com barro e breu. “Na primeira chuva a buraqueira volta a aparecer, mostrando o trabalho de péssima qualidade”, criticou o deputado.
A falta de cuidados com o setor administrativo também ficou evidente, disse Tony, pois até a semana passada a prefeitura não havia nomeado o secretário de Cultura e Turismo. “Parintins vive de ações e investimentos nas áreas de Turismo e Cultura, que geram emprego e renda para os moradores”, ressaltou Tony. “A falta de interesse da prefeitura atrasou a aplicação de vários projetos na cidade”, afirmou.

Assessoria Deputado 

Udevip comemora um ano de fundação



Segundo Elenilson Ramos, presidente da União dos Deficientes Visuais de Parintins (Udevip), a programação comemorativa de um ano de fundação da entidade foi um sucesso e deve trazer resultados positivos aos deficientes da Ilha.
O acontecimento finalizou com uma Audiência Pública, na manhã de sexta-feira, 26, na Câmara Municipal, onde foram expostos as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência. Elenilson afirma que assuntos como educação inclusiva, transporte, moradia, acessibilidade, direito a saúde, reabilitação profissional, tratados na audiência, fizeram os vereadores presentes abraçarem a causa.
“Mesmo sem a presença de todos os vereadores, saímos daqui satisfeito com muitas decisões concretizadas. Os vereadores presentes se comprometeram a apresentar projetos e requerimentos para amenizar a problemática cotidiana que os deficientes enfrentam. Era isso que queríamos o comprometimento do Poder Legislativo que é quem nos representa. E graças a Deus, a partir desse comprometimento as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência discutidas aqui, podem ser executadas”, comemora Elenilson.

                                   Agradecimentos



O Presidentes da Udevip fez questão de agradecer aos vereadores Rildo Maia, Ernesto de Jesus, Matheus Assayag, Maildson Fonseca, Karine Brito e Everaldo Batista que marcaram presença na audiência. Assim como aos representantes do Ministério Público, do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede), da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped), da Peztalozzi, Paulo Manna e as pessoas com deficiência participantes deste importante evento.
“Enquanto aos casos de deficientes que chegam a Rede Estadual de Ensino e não estão encontrando apoio para continuar os estudos, talvez por falta de qualificação de professores, falta de acessibilidade e outros fatores, para que eles não se sintam desestimulados, vamos levar o caso ao Ministério Público para que seja resolvido. Pois todos tem o direito ao estudo e vamos cobrar isso”, afirma Ramos.

                              Audiência Pública


Para o vereador Rildo Maia, presidente Câmara Municipal, a Audiência Pública dedicada aos deficientes, é uma prova de respeito com as classes que trazem os assuntos a conhecimento do legislativo e são levados a discussões, para transformar-se em benefícios. “Essas audiência servem para que os assuntos sejam esclarecidos e a partir daí possam ser executadas em beneficio de todos”.
 “Estamos implantando essa semente para que germine, se torne uma árvore forte e frutifique. Não estamos fazendo isso por esmola e nem por pena. É um direito deles previsto em Lei, temos que ter responsabilidade para que a Lei que seja cumprida. E essas pessoas tem o direito ao aprendizado, a inclusão social e de ir e vim. Espero como gestor desta casa contribuir para isso”, finaliza Rildo.

Ataíde Tenório

Resgate


     João Rodrigues da Costa morador da “Bajara Fé em Deus” passou mal e foi resgatado quinta-feira

João Rodrigues da Costa, 88, morador da “Bajara Fé em Deus”, ancorada no final da rua Paraíba, Lagoa da Francesa, passou mal e foi resgatado na manhã de quinta-feira, 25, por homens do Corpo de Bombeiros e conduzido ao Hospital Padre Colombo.
Segundo Carlos do Triciclo, que trabalha naquela área, “ele mora nesta embarcação há quase três meses e, nos últimos três dias, passou mal, gritava muito e já havíamos chamado os Bombeiros e a ambulância, mas não o levaram. Por isso chamamos a imprensa para que fosse hospitalizado”.


O Comandante da operação, Bombeiro sargento Cardoso, revela que na manhã de quarta-feira recebeu a solicitação para o resgate, mas João da Costa insistiu em permanecer na embarcação. “As pessoas que trabalham nas proximidades, onde a Bajara do cidadão fica ancorada, nos procuraram afirmando ele estava passando mal. Mas ao chegarmos ao local, se negou a sair da embarcação”, explica.
Ainda segundo Cardoso, foi necessário muito diálogo. “Hoje, após algum tempo de conversa, conseguimos convencê-lo e o conduzimos ao hospital. O idoso está bastante debilitado e afirmou que não se alimenta há alguns dias. Ele não consegue se quer ficar de pé para caminhar e se queixa de fortes dores no abdômen. A Bajara e outros pertences dele vão ficar sob a responsabilidade do vigia de uma empresa aqui no porto para que nada seja roubado, afirma Cardoso”.
Após ser medicado, o morador afirmou não ter parentes. O bem que lhe resta é a Bajara, na qual reside. O dono da “Bajara Fé em Deus” deixou o hospital no final da tarde de Sábado, 27.
No município não existe abrigo para idosos, por isso a equipe do Gazeta Parintins tentou contato com a Secretaria de Bem Estar Social (Semast) para saber qual o procedimento a ser adotado para com João Rodrigues. No entanto, a subsecretária Vanessa Aguiar, estava viajando e a Semast não se pronunciou. Já Neudson Corrêa, Assessor de Comunicação da prefeitura, garantiu que entraria em contato com a Secretária de Saúde do Município a fim de disponibilizar uma Assistente Social para acompanhar o caso.

Ataíde Tenório 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Tupyzão receberá amistosos interestadual e municipal


      Jogo principal será o amistoso entre Sulamérica e São Francisco de Santarém

No próximo domingo (28) a tarde o parintinense poderá acompanhar dois grandes jogos amistosos no estádio Tupy Cantanhede. A partida preliminar, será o intermunicipal entre a seleção de Parintins e Barreirinha, sub-19. O jogo principal será o amistoso interestadual entre Sulamérica e a equipe de São Francisco de Santarém (PA).
De acordo com o presidente da Associação Liga Parintinense de Futebol (Alepin), Luís Pantoja, o evento esportivo está sendo promovido para ajudar a equipe do Sulamérica e também na preparação da seleção sub-19 de Parintins para a Copa dos Rios, cuja primeira fase (Baixo Amazonas) vai ser na cidade.
O ingresso para acompanhar as partidas no Tupyzão custa R$5,00. “Vai ser outro espetáculo, a torcida tem que vim abrilhantar e ajudar o Sulamérica e o futebol parintinense”, diz Pantoja.  A seleção parintinense sub-19 reiniciou os treinamentos sexta-feira, e esta semana deverá ser definido o elenco para a Copa dos Rios pelo técnico Elinaldo Gomes. A competição estadual está prevista para iniciar em julho.

Crianças e adolescentes começam a praticar basquete em Parintins




                         Treinos acontecem na Praça dos Bois

Para tornar o basquete mais conhecido em Parintins, proporcionar lazer, saúde, cidadania e formar campeões, um trabalho de iniciação no esporte é feito com crianças, jovens e adolescentes na Praça dos Bois desde o início de abril. O projeto da Coordenação Municipal de Juventude Esporte e Lazer (Comjel), coordenado pelo professor Carlos Meireles, contempla outras modalidades e os treinadores são acadêmicos do curso de educação física.
No basquete, na turma iniciante participam meninos entre 05 a 10 anos que já se dizem apaixonados pelo esporte e não escondem a empolgação em cada treino de segunda a sexta, grátis à comunidade. O esporte entrou recentemente nos Jogos Escolares, e poucas escolas participam e ainda não há competição oficial na cidade.
“Estamos num processo de iniciação ao esporte, para que formemos cidadãos, pessoas saudáveis e disciplinadas. Os alunos ficam ansiosos esperando o horário de participar. A intenção é aumentar cada vez mais a participação deles dentro do esporte”, relata o treinador Alex Carneiro Brandão, 22.

Competições

O treinador ressalta que pretendem criar circuitos de competições do basquete na cidade em todas as categorias e ressalta que o trabalho é uma semente sendo plantada para colher frutos no futuro, e quem sabe Parintins tenha uma seleção na modalidade em competições regionais e nacionais.
Para Alex é uma realização contribuir e ver o trabalho fluindo. “Quando gostamos de algo, mesmo quando falta material a gente improvisa. Estamos divulgando o esporte, queremos que as pessoas se sintam a vontade para participar, isso é comunidade”, declara o treinador.

Saúde

Luís Guilherme, 5 anos, é o caçula da turma. Segundo a avó Rosilda B. Souza, 60, desde quando ele começou a jogar basquete há duas semanas não quer mais parar. “Ele está gostando e a família está feliz, sempre o trazia para caminhar, quando viu os meninos jogando falou que queria. Falei com o treinador e desde lá não parou mais”, diz sorridente a avó.
Rosilda revela que Guilherme não gosta de perder o horário do treino. Ela também leva uma vida saudável, caminha todos os dias e deixa um recado. “Caminhar, praticar esporte, independente da idade é muito bom, um bem à saúde. Se você ficar em casa sentado assistindo televisão só vai adoecer”.

Geandro Soares

Aposta na piscicultura para desenvolvimento do setor primário no Amazonas

       Piscicultura é a grande aposta para o desenvolvimento do setor primário

Para o deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PSD) a piscicultura é a grande aposta para desenvolvimento do setor primário no Amazonas e melhoria da qualidade de vida da população na zona rural. O parlamentar é autor da proposta de Emenda à Constituição do Amazonas que defende a fixação de um piso mínimo (2,5%) para investimentos no setor primário e o fortalecimento do cooperativismo no Estado, que tramita há dois anos na Aleam.
O parlamentar ressalta que para isso é preciso consciência e tecnologia com intervenção humana. “Para escavar tanques, produzir com gaiolas dentro do igarapé, dos cursos d´água, precisa ter dinheiro, tendo recurso discutiremos a política estratégica para investir esse recurso. Se não tivermos assegurado recursos mínimos, dificilmente conseguiremos consolidar um modelo de movimento econômico paralelo a Zona Franca de Manaus, por isso, defendemos 2,5% da receita tributária estadual para o setor primário, hoje é pouco mais de 1%”, relata Chico Preto.

Atividade

Para o técnico do instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), José Cursino, a piscicultura é uma atividade econômica importante para o desenvolvimento do setor primário. Mas, é preciso que os produtores estejam capacitados para desenvolver a atividade, pois Parintins não tem piscicultores e sim produtores.
“A piscicultura é o carro chefe para que o setor primário amazonense se desenvolva, porque é produzido alimento na propriedade do produtor, mas para isso é preciso capacitá-lo. É necessário um estudo de viabilidade de implantação dessas atividades, saber como trabalhar esse seguimento, pois há uma legislação ambiental pertinente nas atividades”, declara Cursino.
O técnico enfatiza que os projetos de piscicultores têm que ser feito com responsabilidade. “Não adianta o produtor querer sair cavando buraco pra criar, aproveitar lago que tem se não tiver orientação técnica. A gente está fazendo as coisas com pé no chão, vimos muitos projetos darem errado aqui em Parintins, no Amazonas, porque foram mal planejados e não podemos cair nesse erro novamente”, finaliza.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Deficientes impedidos de estudar por falta de profissionais qualificados


   Um deficiente visual ouviu do professor que não daria aula para cegos

 “São lamentáveis os fatos que vem acontecendo em algumas escolas da rede estadual de ensino em Parintins. Um deficiente visual ao precisar pagar uma disciplina, ao chegar na sala de aula ouviu do professor que ele não daria aulas para cegos. No Caburi outro deficiente que estudava na escola municipal, ao chegar na estadual teve que desistir por falta de apoio para continuar os estudos. Isso é um absurdo”.
Com essas palavras Elenilson Ramos, presidente da União dos Deficientes Visuais de Parintins (Udevip) demonstra indignação com os fatos ocorridos em Parintins envolvendo pessoas com deficiência que tentam buscar nas salas de aula, oportunidades de aprender, se qualificar e através do trabalho ter melhor qualidade de vida, mas, estão fora das salas de aula. Para Elenilson, isso acontece por falta de condições físicas e contratações de profissionais qualificados para atuar com deficientes nas escolas estaduais.

Inclusão

Ramos revela que a Constituição Federal prevê a inclusão social, mas os gestores das escolas estaduais deveriam exigir do governo a contratação de profissionais qualificados para lidar com esse público. “O caso que aconteceu no Caburi e na própria sede do município quando um estudante teria que pagar uma matéria e foi destratado pelo professor, demonstra o despreparo dos profissionais para lidar com deficientes que chegam a desistir dos estudos”, frisa.
O presidente ressalta que inclusão social não é só oferecer vaga na escola, mas é dar condições para que o deficiente possa desenvolver atividades e buscar qualificação profissional. “Reivindicamos uma Audiência Pública na Câmara Municipal que acontece às 9h do dia 26, e levaremos esses e outros assuntos voltados às pessoas com deficiência”, revela. Na audiência estarão representantes do Ministério Público, Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede), Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped), instituições de pessoas com deficiência, comunidade em geral e autoridades convidadas.

                                   Trabalho

                Professora Denilza atua na área da inclusão social

Ao saber do caso, a professora Denilza de Souza Teixeira, que atua na área de inclusão social e como intérprete na escola João Bosco, apresentou a coordenadoria da Seduc Parintins uma ideia do que poderia solucionar o problema e proporcionar aos deficientes a oportunidade de aprendizado.
“Nós professores que atuamos nessa área, já conversamos a esse respeito. Acreditamos que para resolver o problema a Seduc Parintins deveria constituir uma equipe de profissionais com formação específica de atendimento educacional especializado para atender nas escolas da rede estadual de educação”, frisa.
A professora afirma que esse seria o primeiro passo para que a educação inclusiva da rede estadual começasse a ser realmente concretizada. “Com isso cada deficiência que chegasse às escolas seriam atendidas, já que a equipe ajudaria os profissionais da educação a entenderem o processo, bem como ajudaria a comunidade escolar a entender seus direitos e deveres quanto a educação inclusiva”, acrescenta.
Denilza informa que na rede estadual existem em torno de 23 escolas, e acredita que uma equipe com 3 profissionais preparados para lidar com o caso, preparar os materiais pedagógicos e orientar o professor a lidar com esses alunos, resolveria o problema. “A partir das matrículas a equipe faria o levantamento do quantitativo de pessoas com deficiência matriculadas em cada escola e a partir daí organizar formação, não só dos professores, mas para a comunidade em torno da escola. A verdade é que todos precisam se sensibilizar para que seja tomada uma atitude perante essa situação”, diz a professora.

                           Seduc

               Rita Carmem está interinamente a frente da Seduc em Parintins

A professora Rita Carmem Viana, que está interinamente a frente da coordenadoria da Seduc em Parintins afirma que a situação precisa ser resolvida. “Vamos iniciar conversações para que a ideia da professora Denilza seja estudada. Com a formação de uma equipe pedagógica e professores capacitados no sentido de buscar meios para que os alunos em suas diversas especificidades de deficiência possam ser atendidos na rede pública estadual, tudo pode mudar”, comenta.
Para Rita a partir da formação de uma equipe que saiba quantos estudantes com deficiência estão matriculados na rede pública, serão elaborados projetos pedagógicos específicos para esses alunos. “Assim os estudantes podem ter acessibilidade às escolas e os professores capacitados estarão especificamente para atendê-los. Sabemos que na rede estadual existem professores com essa capacitação”, salienta.
Segundo a professora, vão reunir e montar uma equipe com esses professores para tentar solucionar o problema. “Sem dúvida esse deve ser um passo importante da Seduc para que as escolas recebam os deficientes. A partir da nomeação do novo coordenador, o assunto será o primeiro a ser trabalhado”, assegura.
A coordenadora interina garante que com o conhecimento dos casos vão buscar envolver professores para que todos estejam engajados no processo de inclusão social. “A partir da postura da coordenadoria em formar uma equipe e buscar soluções para que os deficientes permaneçam em salas de aulas, temos a esperança de proporcionar a eles oportunidade, que a inserção desses estudantes com deficiência possa ser muito maior nas universidades”.


Nota

Sobre a afirmativa do presidente da União dos Deficientes Visuais de Parintins (Udevip), Elenilson Ramos,  de que na Agrovila do Caburi um deficiente que estudava na escola municipal, ao chegar na estadual teve que desistir por falta de apoio para continuar os estudos, a direção da Escola Estadual Caburi, publicou  nota afirmando que “desde o ano passado já estávamos nos preparando para receber o referido aluno, não sendo procurados pelo mesmo ou seus familiares fomos até sua residência e o convidamos para estudar, dando todo suporte possível para que o mesmo tivesse interesse em estudar, mas recebemos uma resposta negativa, outros professores voltaram com ele e continuou sem nos dar nenhuma chance de convencimento, por isso o mesmo está fora de sala de aula por opção sua e não por a escola não querê-lo ou por não ter suporte”, esclarece.

Buracos nas ruas causam transtorno a pedestres e motoristas




 Buracos e crateras no meio de ruas da cidade são motivos de reclamações e apelos de moradores, principalmente condutores de veículos que são obrigados a desviar para evitar que motocicletas ou carros fiquem danificados. Quando chove os locais acumulam lama e os condutores têm que redobrar a atenção para não sujar as pessoas que transitam a pé.
Uma das ruas mais afetadas são Alberto Mendes e Terra Santa, no bairro Palmares. Moradores daquelas áreas pedem a Secretaria de Obras que faça uma operação tapa buracos nos locais, para evitar que aconteça o pior, e também em vários outros pontos a situação é crítica.
Na Alberto Mendes o trecho que compreende as ruas Maués e 15 de Outubro o asfalto está comprometido.  Seu Cláudio Silva relata que a situação piora e o risco de alguém sofrer acidente aumenta. “É buraco que não acaba mais. Esperamos que o poder municipal, Secretaria de Obras olhe pela gente e inclua a Alberto Mendes na operação Tapa Buraco, que iniciaram em algumas ruas da cidade e agora não ouvimos mais falar”, disse.

Crateras

Na Terra Santa, uma das mais movimentadas do Palmares, a situação é considerada caótica no trecho que compreende a Paraíba e a 07 de Setembro. “É muita cratera nesse trecho. A gente que passa de moto todo dia tem que fazer zig zag para o veículo não bater no buraco, quando chove piora a situação”, relata Maria Conceição de Souza.
Em janeiro a Secretaria de Obras iniciou a operação tapa-buraco na cidade pela rua Paraíba, para que as vias pudessem ficar acessíveis a população. Na época o prefeito em exercício Rildo Maia declarou que a operação se estenderia a toda cidade com asfalto de qualidade e de longa duração. A população contesta a qualidade e expõe que a maioria dos locais que precisavam urgente da operação não foram contemplados. Procuramos o secretário de obras do município, Francisco Furtado, mas no setor fomos informados que o mesmo estava em reunião.

Falta de iluminação causa acidente na estrada do aeroporto



 
         Joaquin Paixão morador da comunidade do Aninga bateu na trazeira da bicicleta

Uma moto e uma bicicleta se chocaram na Estrada do aeroporto Júlio Belém em frente a obra da (Fundação Fiesc), por volta de 19h30 de segunda-feira, 19, e duas pessoas ficaram feridas. Segundo testemunhas que presenciaram o acidente a falta de iluminação pública naquele trecho da rodovia dificultou a visão do condutor da moto.
O jovem Dedisvaldo Queiroz, 18, revela que o cidadão Joaquin Paixão da Silva Júnior, 28, morador da comunidade Aninga, que conduzia a moto Bros placa OAD 6197 bateu na traseira da bicicleta conduzida por Jhone Reis da Silva, 40, morador da rua Paraíba, Itaúna I. “O trecho é muito escuro e por causa disso o cidadão não percebeu a bicicleta e acabou atropelando o rapaz”, comentou.
De acordo com a testemunha, além da escuridão provocada na área pela falta de luminária em quatro postes da Amazonas Energia, no local tem muitas árvores e as sombras deixam a rua mais escura o que dificulta a visão do motorista. “Ainda bem que o rapaz vinha devagar se não a coisa poderia ter sido bem pior. Quando vi o impacto corri para socorrer as vítimas. Após tirarmos a moto de cima deles acionamos a ambulância. A cobrança de iluminação publica é tão cara e por que eles não fazem os reparos nos locais onde faltam lâmpadas”, reclama Dedisvaldo.
Devido a demora no atendimento as vítimas, um cidadão que passava no local conduziu Jhone Reis da Silva ao Hospital Padre Colombo. Jhone sofreu escoriações e contusões pelo corpo. Enquanto Joaquin Paixão que estava com cortes nos braços, pernas e escoriações no rosto, após aproximadamente 30 minutos foi conduzido ao hospital. Após serem medicados, ficaram em observação e na manhã de terça-feira foram liberados.
  

Jovem está desaparecida há uma semana



                Ana Tereza desapareceu dia 18 de abril

Ana Tereza Alves Fernandes, 17, está desaparecida desde o dia 18 de abril de 2013, quando havia saído para dar uma volta e não retornou. Ela mora com o pai e mais duas irmãs em uma casa alugada na rua Alberto Mendes, bairro Palmares.
A família busca informações para tentar encontrá-la, e desconfia que ela tenha sido seduzida por um homem que alicia menores na cidade, por falta de provas prefere não citar nome. Cartazes foram espalhados por vários pontos da cidade na esperança que alguém a veja e entre em contato com a família. 
O pai acredita que ela esteja em Parintins e pede que a filha retorne para casa. “Peço quem souber do paradeiro da minha filha que, por favor, entre em contato conosco, pois a gente há uma semana não tem notícias dela, e estamos sofrendo. Podem ligar para (92) 92882173 ou (92) 91810920”, relata o pai Aluísio Fernandes. 
A conselheira tutelar Nilciara Barbosa, revela que essa não é a primeira vez que a menor desaparece, e só retorna quando o pai a encontrava. “Essa já é a quinta fez que ela fugiu. Dessa vez a família não veio ao Conselho, só ficamos sabendo quando vimos cartazes espalhados pela cidade sobre o desaparecimento dela. Nas últimas vezes que fugia de casa, passava dias fora e só retornava quando o pai a encontrava, não sabemos por onde ela está agora”, declara Nilciara.
Segundo a tia Luzia Fernandes, a mãe da menina ex-presidiária mora em Manaus e desde a separação dos pais, ela e as duas irmãs passaram a morar com Aluísio. Ela acredita que possivelmente esse fato tenha contribuído com as atitudes da garota. Luzia relatou a nossa reportagem que o irmão tem problemas de saúde, e teme que o estado dele piore, pois percorre a cidade toda atrás da filha, até de madrugada.

Autoridades tentam resolver problema entre moradores e empresa demarcadora de terras no Uaicurapá



Após as denúncias de conflitos entre comunitários e funcionários da empresa Limite, contratada pelo Programa Terra Legal, para demarcar as terras na região do rio Uaicurapá, o promotor André Seffair representante do Ministério Público reuniu na manhã de sexta-feira, 19, na comunidade São Tomé com moradores e representantes da Limite. O tenente Pantoja da Polícia Militar, o vereador Cabo Ernesto e Lúcio Moraes Carril da Secretaria de Estado de Política Fundiária também estiveram presentes.
As autoridades foram a comunidade tentar encontrar formas de solucionar os problemas envolvendo a empresa Limite, contratada para fazer o georreferenciamento da área permitindo a titulação dos terrenos, de forma ágil sem prejudicar os moradores. Outro ponto tratado foi sobre as denúncias que os profissionais estariam cobrando pelos serviços de demarcação na área.
Os moradores confirmaram os conflitos, e entre as denúncias uma senhora afirmou: “existe algo errado e alguém precisa resolver. O terreno do meu irmão tinha 500 metros de frente por 2 mil de fundo e deixaram com 200 de frente, a outra parte introduziram ao terreno do vizinho que era de mil metros de frente por 2 mil de fundo e demarcaram com mil e trezentos de frente. Tentei dialogar mas disseram que não podiam fazer nada”, argumentou.
Por acreditar na importância da regularização que beneficia o povo do interior, Azenilson Nascimento Belém, 38, presidente da comunidade, lutou para que as autoridades fossem a comunidade conversar com os representantes da empresa e do Programa Terra Legal.

                                Serviços

            Vereador Ernesto afirma que situação põe em xeque a credibilidade dos serviços
     

Para o vereador Cabo Ernesto além das denúncias, a afirmação dos moradores que os responsáveis da empresa fazem serviços paralelos ao do Governo do Estado chamou a atenção e os serviços paralelos confundem os interioranos. “Isso causa confusão na cabeça dos comunitários e põe em xeque a credibilidade dos serviços. Solicitamos diretamente ao o doutor Carril que intervenha junto a empresa para evitar que os serviços paralelos sejam feitos”, reforça.
O vereador afirma que fizeram o pedido por saberem que muitas pessoas que moram no interior tem pouca instrução quanto a regularização de terras. “Queremos evitar que empresa se aproveite da humildade dos comunitários para ganhar dinheiro em cima de uma política do Governo Federal. Queremos agilidade nos serviços para regularizar a área e assim evitar que os grileiros possam invadir nosso Estado e se apossar das terras dessas pessoas que sempre viveram em seus lotes”, declara.

                             Ajuste

    Promotor André Seffair reúne moradores e representantes da Limite, empresa contratada para demarcar as terras na região 

Para o promotor André Seffair, algumas reclamações dos comunitários são pertinentes, outras faltam esclarecimentos quanto à emissão dos títulos definitivos. “Houve um ajuste de conduta com o Estado no sentido de inserir nos contatos das empresas que fazem medição que evitem serviços particulares aos comunitários”.
Os casos tratados serão levados ao secretário e diretores da empresa. Seffair espera que o serviço seja rápido para que aconteçam as emissões dos títulos aos comunitários. “A questão é estratégica de ocupação de terras do Pará e evitar que ocorra no futuro problemas fundiários como já tivemos em Canutama, Lábrea e Barreirinha”, esclarece.
Segundo ele, com essas ações, o Estado acaba as dúvidas sobre a propriedade e a inquietação dos que achavam que seriam expulsos da terra com a medição foi esclarecida. “A situação de posseiros e proprietários não será resolvida com a entrega dos títulos definitivos, mas é um caminho para que se resolva”, diz o Promotor.

                                 Informações

         Para Lúcio Moraes algumas denúncias são provocadas por falta de informações

O representante da Secretaria de Política Fundiária, Lúcio Moraes Carril afirma que algumas denúncias são provocadas pela falta de informações e a Limite está contratada para fazer o georreferenciamento das terras da Gleba Nossa Senhora do Carmo que engloba o rio Uaicurapá. “A Secretária Estadual de Política fundiária vai cobrar da empresa o serviço para qual foi contratada. A empresa não pode cobrar das pessoas pelo serviço ao poder público, mas como algumas famílias pedem serviços extras, como abertura de picadas laterais, foi esclarecido que seria pago por quem contratasse o técnico”, comenta.
O topógrafo Jorge Matos, responsável pelos serviços da empresa Limite pede aos proprietários de lotes que mostrem as divisas dos terrenos para não acontecer confusões. “Não estamos realizando trabalho para prejudicar ninguém, por isso queremos que a comunidade nos acompanhe para que o serviço fique correto e não haja erro de demarcação”.

                          Comunidade

           Tenente Pantoja e cabo Leal também estiveram presente na reunião

Na presença do tenente Pantoja e do cabo Leal, houve relatos de fatos que ocorrem na comunidade. “Segundo eles a insegurança é provocada pelo consumo de bebida alcoólica e uso de droga. Após a reunião as autoridades foram a casa de acusados para conversar e avisaram que se voltarem a cometer atitudes violentas podem ser penalizados. “Da mesma forma nos dirigimos ao foco de venda de bebida e orientamos o comerciante a não fazer ou que faça de forma a não prejudicar a comunidade. Se o caso voltar acontecer, o presidente da comunidade ou os professores vão nos comunicar e vamos tomar as providências”, finaliza Pantoja.