Para o deputado estadual Marco
Antônio Chico Preto (PSD) a piscicultura é a grande aposta para desenvolvimento
do setor primário no Amazonas e melhoria da qualidade de vida da população na
zona rural. O parlamentar é autor da proposta de Emenda à Constituição do
Amazonas que defende a fixação de um piso mínimo (2,5%) para investimentos no
setor primário e o fortalecimento do cooperativismo no Estado, que tramita há
dois anos na Aleam.
O parlamentar ressalta que para isso
é preciso consciência e tecnologia com intervenção humana. “Para escavar
tanques, produzir com gaiolas dentro do igarapé, dos cursos d´água, precisa ter
dinheiro, tendo recurso discutiremos a política estratégica para investir esse
recurso. Se não tivermos assegurado recursos mínimos, dificilmente
conseguiremos consolidar um modelo de movimento econômico paralelo a Zona
Franca de Manaus, por isso, defendemos 2,5% da receita tributária estadual para
o setor primário, hoje é pouco mais de 1%”, relata Chico Preto.
Atividade
Para o técnico do instituto de
Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), José Cursino, a piscicultura é
uma atividade econômica importante para o desenvolvimento do setor primário.
Mas, é preciso que os produtores estejam capacitados para desenvolver a
atividade, pois Parintins não tem piscicultores e sim produtores.
“A piscicultura é o carro chefe para
que o setor primário amazonense se desenvolva, porque é produzido alimento na
propriedade do produtor, mas para isso é preciso capacitá-lo. É necessário um
estudo de viabilidade de implantação dessas atividades, saber como trabalhar
esse seguimento, pois há uma legislação ambiental pertinente nas atividades”,
declara Cursino.
O técnico enfatiza que os projetos de piscicultores têm que
ser feito com responsabilidade. “Não adianta o produtor querer sair cavando
buraco pra criar, aproveitar lago que tem se não tiver orientação técnica. A
gente está fazendo as coisas com pé no chão, vimos muitos projetos darem errado
aqui em Parintins, no Amazonas, porque foram mal planejados e não podemos cair
nesse erro novamente”, finaliza.
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