Após o Porto de Parintins ter sofrido um
desalinhamento das pontes, passarelas imóveis, a área flutuante do local foi
interditada. O embargue e desembargue de passageiros e cargas acontecem no cais
de arrimo, próximo do prédio do porto e arredores da área de estacionamento. Na
última terça-feira (01) a Capitania juntamente com a administração do Porto verificou
a situação do local e divulgou o que deverá ser feito.
De acordo com a supervisora operacional,
Gildeth Prado, o Porto vai passar por uma avaliação corretiva até o fim da
semana. “Em virtude do desalinhamento, a estrutura fixa está sofrendo alguma
varia, problema detectado quando tivemos a visita de técnicos navais e
engenheiros que foram enviados pela sede da Ahimoc em Manaus e constataram que
necessita fazer uma manutenção corretiva e deve ocorrer até o final da semana
por uma equipe de técnicos e engenheiros de Manaus”, relata Prado.
A supervisora ressalta que enquanto o
problema não for resolvido, as operações na área flutuante continuam paralisadas.
Ela adianta que a empresa contratada continua retirando galhos e troncos de
árvores do rio na área portuária. “Com a velocidade da correnteza somada à
quantidade de troncos, houve o desalinhamento. Estamos aguardando a equipe para
fazer o reparo e acredita-se que dentro de uma semana, volte a normalidade”,
revela.
Comando
O comandante da Capitania dos Portos de
Parintins, Manoel Ribeiro, disse que a parte fixa do porto, é constituída de
três partes, dois móveis e uma fixa, a fixa é chumbada no leito do rio, ondealguns
pilares de ferro que sustentam a ponte apresentaram fissura. “O ferro quando
aparece fissura deve ser substituído de imediato por medida de precaução, por isso,
a marinha do Brasil emitiu uma portaria fazendo a interdição da parte flutuante”,
relata.
O oficial informa que quando for
resolvido o problema será emitida uma nova portaria colocando em tráfego, porém
vai depender da certificadora de Manaus emitir um laudo pericial para a Marinha
dizendo as condições do Porto para avaliar e posteriormente emitir uma portaria
de acordo com os laudos emitidos. “A administração do Porto é que vai dizer o
período e o cronograma da obra, já uma atividade da marinha vai aguardar os
laudos técnicos”.
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