Integrantes da
Associação Comercial e Industrial de Parintins buscam os meios de comunicação
para expressar o descontentamento com a venda de parte do patrimônio da
entidade. Segundo eles a venda feita pelo atual presidente o empresário
Edmilson Parado, é inconstitucional.
O empresário Agenaldo
Mota, afirma que ele e os sócios antigos da entidade não concordam com a venda
do patrimônio. “Os sócios antigos não concordam com a venda dos lotes do clube
de campo que a decisão foi tomada em uma assembleia com apenas vinte pessoas.
Outra, a Constituição Federal proíbe vender qualquer patrimônio de uma
associação. Mesmo que seja extinta, o patrimônio tem que ser doado à outra
associação ou entidade filantrópica”, diz.
Segundo Agenaldo, a
falha de outros administradores deixou a Associação com uma dívida trabalhista
e a justiça apenhorou o clube para pagar dívidas aos trabalhadores. “O atual
presidente se apresentou como salvador da pátria para resolver o problema, mas,
loteou o terreno da associação e vendeu para a dívida de um pouco mais de 50
mil reais. Foi arrecadado mais de duzentos mil, queremos saber onde foi parar o
resto desse dinheiro. O mandato venceu, prestou contas, questionamos e ele
pediu um prazo até hoje para fazer a prestação de conta. Se for o caso
pediremos o afastamento dele e acionaremos a Justiça para saber onde foi parar o
dinheiro” afirma.
Edmilson Prado, afirma
que tudo foi aprovado em assembleia e que hoje fará a prestação de conta aos
sócios. “O clube de campo da associação seria leiloado pela Justiça do Trabalho
por R$ 117 mil. O loteamento de uma área de 170 metros de frente por 25 de
fundo foi aprovado em assembleia. Apuramos R$ 225 mil, negociamos e pagamos a
dívida de 64 mil. O resto do dinheiro foi feito um pagamento de 100 mil que a
associação tinha comigo e o resto do dinheiro gastamos em obras de reparos e na
construção do muro”, esclarece.
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