Objetivo
é desenvolver a habilidade dos alunos no ensino e aprendizado da cartografia
O curso de geografia do Centro de
Estudos Superiores de Parintins (Cesp-UEA) desenvolve há 9 meses o projeto
Corrida de Orientação no campus da UEA. O objetivo é ampliar os conhecimentos
cartográficos dos alunos considerando a dificuldade que os professores
encontram para trabalhar o ensino da cartografia na rede pública de ensino.
O método surgiu nos países
escandinavos no início século XX, usa a natureza como campo de jogo, onde o
praticante passa em pontos de controle marcados no terreno no menor tempo
possível, com o auxílio de um mapa e de uma bússola. A atividade é física
mental e lúdica ao ar livre, mantém a mente do praticante ocupada.
O projeto é coordenado pelo professor
Msc. Reginaldo Luiz F. de Souza. Os
bolsistas e voluntários são os acadêmicos do 7º período (Dilson Gomes, Kelton
Queiroz, Rickson Cabral, Rildo Marques e Rogério Prestes). Os componentes
mapearam o terreno da universidade, e uma turma da Escola Dom Gino Malvestio
teve a primeira experiência prática.
Aprendizado
O bolsista Dilson Gomes ressalta que a
intenção é desenvolver a habilidade dos alunos no ensino e aprendizado da
cartografia, por meio da prática esportiva. “Há o trabalho de leitura e
interpretação de mapa, questões referentes a escalas, além de outras
habilidades para um bom desempenho no esporte”.
O voluntário Kelton Queiroz afirma que
a cartografia no curso de geografia é uma das disciplinas que mais
reprovaalunos, devido a falta de alfabetização cartográfica no ensino médio e
fundamental. “Em Parintins é novo, mas em Santa Maria (RS) sede da Confederação
Brasileira de Orientação, é matéria nos currículos escolares das escolas
municipais”.
Queiroz revela que o projeto foi bem
aceito pelos alunos das escolas, e a ideia é divulga-lo. O professor Reginaldo
assegura que o projeto precisa ser renovado, pois na primeira fase tiveram seis
meses só para o mapeamento e dar experiência aos bolsistas em colher o
software, mapear em campo e utilizar o GPS. “Os acadêmicos sãoaltamente
habilitados. estão se esforçando e preparando seus TCC’s, a partir das
experiências que vivenciam nesse projeto de extensão”, finaliza.
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