Foto: Elcio Farias
O Boi Garantido entrou primeiro
na arena e contagiou a nação vermelha e branca mostrando o lugar de origem do
Boi, ou seja, a Baixa do São José. Diferente de outros anos, o Bumbá iniciou o espetáculo
com uma tribo, antes da Batucada, inovando no ano do centenário com muita
empolgação.
O apresentador Israel
Paulain, fez a tradicional contagem junto com a galera para começar
definitivamente a festa do centenário em busca título deste ano, acompanhado do
levantador de toadas Sebastião Júnior e do tradicional bailado corrido. Os
módulos alegóricos formaram no centro da arena a primeira alegoria que formou a
Figura Típica Regional, o Seringueiro, trazendo a Sinhazinha da Fazenda, Ana
Luisa faria. O amo cantou o primeiro verso dando as boas vindas à galera e
visitantes que fizeram a festa nas arquibancadas. A galera contou as toadas antológicas
junto com levantador que concorre ao item 02.
Durante a apresentação
da história o apresentador Israel Paulain, que, concorre ao item 01 e narrou
sobre a Baixa do São José, local onde o Boi foi criado. A
rainha do folclore, Patrícia de Góes, concorre ao item 08 e foi conduzida para a
arena por uma arara gigante e evolui para os jurados, ela demonstra a força e a
garra da cabocla parintinense. Os vaqueiros do Garantido enfatizaram a
brincadeira com mais brilho na apresentação do Boi, que brincou no centro da
arena junto com os vaqueiros, sinhazinha, amo do boi, Pai Francisco e Mãe Catirina.
Na lenda Amazônica o
Garantido mostrou o “Mapinguari” ser do imaginário indígena que se fixou entre
os caboclos da floresta. As tribos coreografadas foram dirigidas pela Cunhã
Poranga Tatiane Barros que representa a mulher mais bonita da tribo. Sob o
comando da Cunhã Poranga as tribos evoluíram na arena.
O Garantido encerrou
sua apresentação na primeira noite com o Ritual idígena dos Parintintin, índios
que viveram na região do rio Madeira, e realizavam o ritual para invocar ao
pajé a cura dos feridos nas brigas com as tribos inimigas. André Nascimento
representou o pajé, que demonstrou a mística da cura aos índios feridos e a
derrota dos rivais. O momento foi marcado por expectativa, e se tornou o ponto
principal da apresentação do Garantido que busca o título deste ano.
Caprichoso
O Boi Caprichoso foi o
segundo a entrar na arena, com o apresentador Junior Paulain, conduzindo a festa.
Com ele estrou o bailado corrido, Marujada de Guerra e descendentes de Roque
Cid o fundador do Boi. O levantador de toadas e o Boi chegaram de cima da
galera, enquanto módulos formaram a primeira alegoria, para festejar o
centenário de uma Paixão.
Da figura típica regional,
surgiu a porta-estandarte, Raissa Tupinambá, representando a deusa da paixão. A
sinhazinha da Fazenda Thainá Valente saiu de dentro de um balão para evoluir no
centro da arena. Em seguida o Caprichoso, apresentou a celebração tribal,
tornando um dos momentos mais empolgantes da primeira noite do Boi azul.
Na coreografia circulo
da vida houve a primeira participação do pajé Valdir Santana, ele que é o
curandeiro que resolve os problemas dos índios.
A lenda Amazônica foi
montada na arena para contar a história do Boto. A rainha do folclore Brena
Dianná foi conduzida, em uma estrela, e fez sua evolução para os jurados. Ela
representou a diversidade de valores expressos pelas manifestações populares.
No ritmo da toada Balanço
Popular a cunhã poranga se apresentou, acompanhada de tuxauas e tribos, que
mais uma vez fizeram coreografias que empolgou a galera, representando a tribo
Yaraware em uma bonita apresentação.
No ritual Yurimã, o
pajé Valdir Santana, evoluiu como o curandeiro, o feiticeiro, o sacerdote ponto
de equilíbrio das tribos do Caprichoso. A primeira noite do azul encerrou com a
coreografia tribal Aldeia dos Espíritos, com mais uma participação de Maria
Azedo, a cunhã poranga. O Caprichoso terminou empolgante a primeira noite da festa
o centenário de uma paixão.
Fotos: Elcio Farias (VIDEO PARK) e Ataíde Tenório (GAZETA PARINTINS)
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