domingo, 16 de junho de 2013

Jovens espancam família em troca de droga no Paulo Corrêa




“Meu filho tem 17 anos e é problemático. Pedimos várias vezes a internação dele, mas as autoridades nada fizeram. Ao se envolver com uma menor de idade que namorava um traficante que está preso, vem sofrendo ameaça de morte. Nesse fim de semana, comparsas do presidiário tentarem matar meu filho, quando eu, minha esposa e minha filha de quinze anos tentamos defendê-lo, escapamos de ser mortos a pauladas”.
A afirmação é de Marcos Batista da Costa, 39, morador da rua 13 de Maio, Paulo Corrêa que assim como a esposa e filhos, apresenta cortes e hematomas na cabeça, braços, pernas e tórax. “Aconteceu domingo, 9 quando tentaram matar meu filho e nós o defendemos. Quebraram minha casa e tentaram matar minha família. Um deixou cair um machado, minha esposa pegou e conseguiu se defender e defender minha filha, se não estariam mortas”.
Batista questiona o fato de um elemento de dentro do presídio ordenar ações de violência nas ruas cidade. “É inaceitável que uma pessoa de dentro do presídio ordene fatos como esse. Destruíram as paredes, portas, janelas e telhado da minha casa. A maioria dos envolvidos é menor de 15 a 17 anos que pela conversa deles, receberiam droga em troca do tal serviço”.
A vítima acrescenta que o fato é reflexo da impunidade e do desmazelo de quem cuida da segurança. “Mesmo tendo um filho problemático sou a favor da redução da maior idade para amenizar a violência praticada por jovens. Mas os órgãos de segurança e a lei precisam funcionar. O pior é que alguns meios de comunição tentaram inverter a história, citaram nomes dos meus filhos que são menores, e falaram onde minha esposa trabalha. Agora estão querendo transferi-la, por isso vou levar o caso à Promotoria”, garante Batista.
O diretor da Unidade Prisional de Parintins (UPP), Luiz Alberto Medeiros (o Beto Medeiros), ao saber do caso afirmou no que diz respeito a unidade, vai procurar o cidadão e  apurar o caso, e se houver veracidade dos fatos, vai repassar o caso a Polícia Civil.

Ataíde Tenório

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