Local onde a vítima foi mantida 14 horas em cárcere privado
Uma menina de 13 anos de idade,
moradora da rua 05, bairro Paulo Corrêa, viveu momentos de apreensão após ficar
14 horas em cárcere privado por uma desconhecida em uma residência na rua 02,
Itaúna II. O fato aconteceu por volta de
21h de sexta-feira (05) após a menor ir de bicicleta comprar farinha em um
comércio algumas ruas da casa dela, quando a mulher pediu carona, alegando dor
de cabeça.
“Minha filha não podia levá-la na
bicicleta porque a mulher era forte, então a loira misteriosa, disse que a
levaria. Quando chegou na rua 02, a mulher com ajuda de dois homens colocou a
minha filha para dentro da casa e a manteve presa. Era tudo uma farsa, ela não
estava com dor de cabeça, acho que queria raptar minha filha, como já aconteceu
com outras garotas em Parintins. Ela não deixava a menina ter contato com
ninguém, mas Graças a Deus não machucou minha filha”.
Procura
Pela demora da menina, a mãe
desconfiou e junto com o marido e o filho começou a procurar pelo bairro,
inclusive com fotos da garota, mas durante a noite não teve notícia da menor.
“Na manhã de sábado (06) em frente a residência na rua 02, meu filho viu a
bicicleta e bateu palma, em seguida ouviu o choro da irmã. A mulher saiu e ele disse para libertá-la
porque era irmão, mas a loira recusou e fechou a janela. Eu fui com meu marido
até o local e começamos um bate boca com a mulher, falamos que iríamos
denunciá-la, e liberou nossa filha, mas no retorno da delegacia, já não havia
ninguém no local, a casa estava toda trancada”, relata a mãe da criança.
Ela procurou saber dos vizinhos, mas
todos afirmaram não conhecer a loira, e não souberam informar se o local estava
alugado ou era residência de algum conhecido. “Falaram queninguém estava
morando lá. Um dos vizinhos a viu saindo com bagagem e acredita que ela viajou.
Quero que a polícia descubra quem é essa mulher e coloque atrás das grades,
porque pode acontecer isso com outras famílias e fica o alerta para não darem
carona para pessoas estranhas em hipótese alguma”, alerta a mãe.
Geandro Soares
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