segunda-feira, 15 de julho de 2013

Menino vítima de tiro em Parintins entre a vida e a morte na Capital do Estado

      Marcos Henrique está na capital entre a vida e a morte

Marcos Henrique Oliveira, de 9 anos de idade, está na Capital do Estado entre a vida e a morte no Hospital Infantil Joãozinho Lucio. O menino sofreu um disparo de arma na parte frontal da cabeça na tarde de sexta-feira (12) disparado por um menor de 13 anos, dentro de uma padaria na rua Andrade Azêdo, bairro São José. Ele foi conduzido ao Hospital Padre Colombo, e encaminhado em um avião UTI para Manaus.
A mãe do garoto, Daiana Souza de Oliveira, disse que o médico do filho no Hospital Joãozinho falou para a família esperar o pior, pois o estado de Marcos Henrique é grave. “Não sabemos se ele tem duas balas na cabeça, ou se no momento do disparo a bala partiu, porque uma ou parte dela está em um osso da cabecinha dele e outra um pouco fora. O médico informou que não tem como fazer a cirurgia e vai esperar mais um pouco”.

Disparo

Segundo Daiana, Marcos contou que estava brincando de papagaio quando o adolescente o chamou para a padaria e em seguida atirou nele. “Ele está com os tios em Manaus, eu e meu marido só estamos esperando a polícia pegar a arma hoje, e resolver como é que vai ficar para viajarmos”. Daiana discorda da versão da mãe do acusado de que o filho estava na padaria brincando de matar rato.
Uma guarnição da PM foi na residência do acusado no mesmo dia, entrou em contato com a mãe dele, mas, não encontrou a arma. O pai de Henrique foi orientado a registrar ocorrência enquanto a arma não foi encontrada.  Procuramos a mãe do acusado na manhã de ontem, mas fomos informados que a mesma não se encontrava na residência.  

De acordo com a delegada Ana Denise, titular da Delegacia de Combate ao Crime Contra Mulher Menor e Idoso (DCCCMMI) os primeiros depoimentos apontam que o caso foi acidental. “A versão de uma testemunha e do menor é que eles estavam numa padaria matando rato e a arma disparou atingindo na altura da testa da criança. Vamos apurar a procedência da arma, se é de uso permitido ou não, fazer uma perícia, caso seja de uso proibido, os proprietários vão ser indiciados. Ainda não a encontramos, possivelmente estão escondendo”.

Geandro Soares

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