terça-feira, 27 de agosto de 2013

Manifestantes ocupam Casa da Cultura e pedem conclusão da obra



Organizadores só pretendem parar o manifesto mediante conscientização das autoridades para resolver o problema

O ato público Parintins sem Fantasia, organizado por professores e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e representantes de bairros, percorreu ruas da cidade.  Ao chegar em frente aos escombros da Casa da Cultura, derrubou outdoors e ocupou o espaço na tentativa de chamar atenção das autoridades para que a obra seja concluída.
Segundo estimativa da Polícia Militar, em torno de cinquenta pessoas participaram do evento que aconteceu na noite de quinta-feira (22). Ao entrarem no local, os manifestantes acenderam velas, gritavam palavras de ordem como abaixo a corrupção e exigiam dos governantes uma atitude para que a obra seja concluída.

                      Manifesto


Com maquita e motosserra os manifestantes derrubaram os outdoors que ficavam no entorno do prédio abandonado. “Os outdoors serviam de cortinas para esconder a cara da verdade e da vergonha. Estamos defendendo nossos direitos. No início da década de 90, no mandato do ex-prefeito Raimundo Reis, veio quase meio milhão de reais para que a obra fosse concluída e não foi. Cobramos uma intervenção imediata do poder público para terminar a obra pois aqui há  nosso dinheiro que foi roubado”, reclama o professor Alexandro Medeiros.

Objetivo

A professora Milena Barroso, revela que estão limpando e pintando alguns cômodos do prédio. Em assembleia, professores e estudantes da Ufam e organizadores do evento, que ganharam apoio de artistas plásticos, só pretendem deixar o local quando houver conscientização das autoridades para resolver o problema. “A ideia é que os discursos feitos em sala de aula, do curso de Assistência Social sejam realizados no prédio. Acreditamos que o local deveria ser de cultura, arte, lazer, educação e de transformação social. Vamos torná-lo um local para discussões, trocas de informações e com realização de aulas públicas de vários outros cursos. Montaremos um cronograma para não deixar mais o local abandonado”, garantiu.

Ataíde Tenório 

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