segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Interioranos indignados com Amazonas Energia

 Ivanildo Gonçalves, Harnold e Valdir reclamam das interrupções no fornecimento de energia elétrica no interior

 Em contato com a redação do Gazeta Parintins, moradores de comunidades do Uaicurapá, Tracajá e Andirá, reclamam que continuam as constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica nessas regiões. Eles garantem que o péssimo serviço da Amazonas Energia, prejudica estudantes do Ensino Tecnológico e causa prejuízos a comerciantes e moradores das localidades.
Eles alegam que tentam comunicação com o escritório da empresa, mas não conseguem, e quando se dirigem a agência não encontram os diretores da Parintins. “O serviço é péssimo e já chegamos a ficar em torno de 15 dias sem energia elétrica, há interrupção quase que diariamente. Qualquer ventania na região é motivo de pânico, a energia vai embora e a esperapelo retorno é grande. Mesmo indo ao escritório da empresa, muitas vezes não conseguimos falar com ninguém, e o reparo na rede elétrica demora muito”, revela o cidadão Ivanildo Gonçalves Filho, morador da comunidade Barreira do Andirá.

Aulas paradas

Segundo o professor Harnold de Oliveira, que trabalha na escola da comunidade Maranhão, no Uaicurapá, essa é a realidade de todas as comunidades da região, atendidas pelo Programa Luz Para Todos. “Isso prejudica o bom andamento das aulas do Tecnológico na comunidade. É muito complicado para os alunos recuperarem as aulas perdidas. Mesmo fazendo aulas extraclasses aos sábados, ficam prejudicados. Muitos moram nas comunidades Conceição do Ramos e Badajós e utilizam o transporte escolar, no sábado esse transporte não funciona”, afirma.
Valdir Oliveira, também morador da comunidade Maranhão, garante que as interrupções no fornecimento de energia elétrica causaram prejuízo aos moradores com eletrodomésticos queimados, e comerciantes que perdem os gêneros alimentícios como peixe, frango e carne. “A maior tristeza é que ninguém faz nada e a empresa abusa da gente. Por várias vezes buscamos saber se vai haver uma ação por parte da empresa para solucionar o problema, mas se quer nos atendem, e assim vamos acumulando prejuízos” finaliza.
A redação entrou em contato com a empresa, mas não foi atendida, porém, o jornal está à disposição para qualquer esclarecimento sobre o assunto.

Ataíde Tenório

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