terça-feira, 3 de setembro de 2013

Manifestantes continuam pedindo revitalização da Casa da Cultura


 

    A obra do prédio iniciou na década de 90 e não foi concluída
  
 O artista plástico Augusto Simões, se juntou aos professores e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam-Parintins) e presidentes de bairros da cidade na luta pela revitalização e conclusão da obra da Casa da Cultura, parada há mais de vinte anos. Ele aposta na união e apoio de todos para que as autoridades se sensibilizem e tornem o local a Biblioteca da Arte e do conhecimento do parintinense.
Augusto abraçou a causa por que acreditar que o artista não é apenas um pintor de quadros ou criador de esculturas, mas um construtor social, um formador de opiniões. “O artista faz do seu oficio uma forma de educar a população. Quero que todos se juntem as instituições e gritem por justiça. Queremos um espaço que possa ser realmente da cultura, do social e da educação, onde os segmentos possam estar com seus profissionais e ajudem a formar pessoas que possam contribuir para uma Parintins verdadeiramente da arte e da cultura”.

               Fantasia

 
           Artista Augusto Simões também reinvidica a conclusão da obra 

O artista cita que Parintins é conhecida como a cidade da arte e da cultura, porém argumenta. “Artes temos pouco e cultura pior ainda. Estamos como um povo sem memória, não temos um lugar onde podemos expor nossa arte. O prédio é grande de uma arquitetura maravilhosa que falta ser terminado, para isso vamos lutar, pode ser que os governantes nos ouçam e resolvam esse problema”.
Ao citar a frase do filósofo Sócrates: “quando não se educa a criança, mais tarde você vai punir o homem”, Augusto afirma que para não chorar o “leite derramado”, o povo precisa aprender a reivindicar e pede aos, compositores, escritores, poetas, músicos, desenhistas, costureiras, jogadores de futebol, atletas e pessoas de todos os segmentos que levem os filhos para conhecerem o local.

  
Desabafo

 Universitários demonstram indignação através da arte

“Queremos a Casa da Cultura e precisamos de respeito. Nós que fazemos o festival e carnaval, para bacanas, somos nas atividades como marginais. Não recebemos pagamento, somos massacrados e até humilhados. Para eles o artista de carnaval come o resto que cai no chão da mesa do patrão, cobrando nossos direitos vamos combater isso. Acredito que em breve teremos uma população esclarecida a cobrar melhorias e combater a corrupção”.
Segundo informações de professores que organizam o manifesto, a obra do prédio foi iniciada na década de 90 e não foi concluída. No arquivo do Governo Federal a obra consta como finalizada, por isso exigem uma atitude das autoridades competentes ao que consideram roubo do dinheiro público, e exigem que os culpados sejam punidos.


    Texto e fotos: Ataíde Tenório

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