Para
prestar esclarecimentos sobre as interrupções e demais assuntos relacionados ao
fornecimento de energia em Parintins e comunidade de municípios adjacentes, o
poder legislativo parintinense realizou quinta-feira (10) Audiência Pública. Os
participantes questionaram sobre os constantes apagões que causam prejuízos a
moradores com perdas de eletrodomésticos e equipamentos e relataram a falta de
energia elétrica por até 12 dias em algumas localidades.
O diretor
de geração e operação da Eletrobrás Amazonas Energia para o interior, Raydir
Gomes de Oliveira, a líder de gestão da AE em Parintins, Francilvane Rodrigues
e representantes de Mocambo, Gleba Vila Amazônia, Bom Socorro do Zé Açu, demais
lideranças de comunidades e de bairros de Parintins discutiram o problema.
Raydir
afirmou que a Eletrobrás AM Energia quer ter uma relação amigável e ficar mais
próxima dos clientes. “Temos problemas de toda natureza, pessoas jogam talvez
por vandalismo, correntes e outros objetos na rede de distribuição. Precisamos
evitar danos e que coisas piores aconteçam. A geração de energia é obrigação
nossa, mas a sociedade precisa ter consciência de seus deveres. O caminho é o
diálogo e trabalho para que possamos corrigir os problemas energéticos”.
Obras
Raydir
afirmou que no próximo ano, Parintins vai se tornar um canteiro de obras com a
interligação ao Linhão de Tucuruí. “A linha que chega a Parintins do Linhão vem
de Oriximiná (PA), portanto 2014 e 2015 Parintins vai virar um canteiro de
obras, com construção de subestação, com a própria linha que vai está correndo
na cidade, num local adequando. A interligação de Parintins ao sistema nacional
tira toda a região do Baixo Amazonas desse processo de geração de energia a
diesel. A interligação vai trazer o crescimento para essa região porque novas
fábricas poderão se instalar em Parintins. Temos consulta de algumas empresas
que querem se instalar na região de Vila Amazônia para produzir cimento, isso
vai gerar emprego e renda”, informa.
Esperança
A notícia
deixou satisfeita a presidente da Associação de Moradores de Vila Amazônia,
Júlia Cursino, que espera que isso aconteça. Ela ressalta que um dos problemas
maiores são os danos causados pelas constantes quedas de energia. “Para mim, o
que falta é comunicação e esclarecimento às famílias”, disse a comunitária.
Quanto a
essas questões, Radyr Oliveira informou que a empresa tem o dever de ressarcir
alguns cidadãos por queima de equipamentos por causa de interrupção de energia
elétrica. Para o Mocambo, ele afirmou que um funcionário da empresa ficará
permanente na região e uma equipe técnica executará a limpeza da faixa elétrica
para melhorar o sistema de distribuição. “A usina do Mocambo não voltará a
funcionar, porque as usinas a diesel vão desaparecer”.
Geandro Soares
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