segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Audiência Pública entre Amazonas Energia e lideranças comunitárias em Parintins


Para prestar esclarecimentos sobre as interrupções e demais assuntos relacionados ao fornecimento de energia em Parintins e comunidade de municípios adjacentes, o poder legislativo parintinense realizou quinta-feira (10) Audiência Pública. Os participantes questionaram sobre os constantes apagões que causam prejuízos a moradores com perdas de eletrodomésticos e equipamentos e relataram a falta de energia elétrica por até 12 dias em algumas localidades.
O diretor de geração e operação da Eletrobrás Amazonas Energia para o interior, Raydir Gomes de Oliveira, a líder de gestão da AE em Parintins, Francilvane Rodrigues e representantes de Mocambo, Gleba Vila Amazônia, Bom Socorro do Zé Açu, demais lideranças de comunidades e de bairros de Parintins discutiram o problema.
Raydir afirmou que a Eletrobrás AM Energia quer ter uma relação amigável e ficar mais próxima dos clientes. “Temos problemas de toda natureza, pessoas jogam talvez por vandalismo, correntes e outros objetos na rede de distribuição. Precisamos evitar danos e que coisas piores aconteçam. A geração de energia é obrigação nossa, mas a sociedade precisa ter consciência de seus deveres. O caminho é o diálogo e trabalho para que possamos corrigir os problemas energéticos”.

Obras

Raydir afirmou que no próximo ano, Parintins vai se tornar um canteiro de obras com a interligação ao Linhão de Tucuruí. “A linha que chega a Parintins do Linhão vem de Oriximiná (PA), portanto 2014 e 2015 Parintins vai virar um canteiro de obras, com construção de subestação, com a própria linha que vai está correndo na cidade, num local adequando. A interligação de Parintins ao sistema nacional tira toda a região do Baixo Amazonas desse processo de geração de energia a diesel. A interligação vai trazer o crescimento para essa região porque novas fábricas poderão se instalar em Parintins. Temos consulta de algumas empresas que querem se instalar na região de Vila Amazônia para produzir cimento, isso vai gerar emprego e renda”, informa.

Esperança

A notícia deixou satisfeita a presidente da Associação de Moradores de Vila Amazônia, Júlia Cursino, que espera que isso aconteça. Ela ressalta que um dos problemas maiores são os danos causados pelas constantes quedas de energia. “Para mim, o que falta é comunicação e esclarecimento às famílias”, disse a comunitária.
Quanto a essas questões, Radyr Oliveira informou que a empresa tem o dever de ressarcir alguns cidadãos por queima de equipamentos por causa de interrupção de energia elétrica. Para o Mocambo, ele afirmou que um funcionário da empresa ficará permanente na região e uma equipe técnica executará a limpeza da faixa elétrica para melhorar o sistema de distribuição. “A usina do Mocambo não voltará a funcionar, porque as usinas a diesel vão desaparecer”.


Geandro Soares

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