quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Movelaria no Emilio Moreira gera confusão entre vizinhos

          Edgar Lima, presidente da Associação, conversou com as partes envolvidas no atrito

 Quase seis meses de conflitos entre moradores do bairro Emílio Moreira que reclamavam da poluição sonora e do pó de serragem que estaria causando doenças respiratórias em várias pessoas, originada por uma movelaria instalada na rua Alexandre Ribeiro, culminou na tarde de terça-feira (22), em uma confusão generalizada. Na manhã de ontem (23), ao saber do conflito, o presidente da Associação dos Moveleiros de Parintins (Amopin), o empresário Edgar Lima da Silva (o Gavião), foi até o local e conseguiu resolver o problema.
Edgar conversou com as partes envolvidas no atrito e pós reunir com membros da diretoria da Amopin, chegaram a um consenso. “A decisão dos colegas foi unânime em resolver um problema que poderia acabar em tragédia. Os maquinários que funcionavam na movelaria serão instalados no Centro de Formação e Qualificação da Amopin, para que continue trabalhando, até que possamos resolver o caso de um terreno para eles aqui no Distrito Industrial. Com a ajuda do prefeito e vereadores, até final de novembro tudo estará definido”.

Consequências

  Segundo Enilson da Silva Campos, 32 (o Pio), nada foi feito

A confusão entre as partes já havia chegado ao Ministério Público (MP) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sedema), mas segundo Enilson da Silva Campos, 32 (o Pio), nada foi feito. “Já havíamos feito Abaixo Assinado, denunciando no Ministério Público e a Sedema, infelizmente, nada foi feito. Na manhã de terça-feira (22), por causa do barulho e do pó gerado na movelaria, minha mãe começou a passou mal. Meu irmão foi pedir para que o rapaz parasse as máquinas e acabaram entrando em confusão. Sempre fomos bons vizinhos e por causa dessa situação estava havendo trocas de ofensas. Graças a Deus apareceu uma pessoa sensata e está tentando solucionar o problema”.



Ilzilene Lima Santarém, e o irmão Ilquias Lima Santarém, são sócios proprietários da movelaria, afirmou que o trabalho é a única renda da família, e sem ter outro local para instalar os equipamentos, tiveram que fazer no próprio quintal da família. “Nunca quisemos prejudicar ninguém. Mas precisamos trabalhar para sobreviver. Ultimamente estávamos com medo que pudesse acontecer uma tragédia, pois meu irmão já havia sido ameaçado e registramos Boletim de Ocorrência contra nosso vizinho. Ainda bem que o caso já está sendo resolvido e vamos poder voltar a viver em paz”.

Ataíde Tenório

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