“Parkour” é uma modalidade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido possível, usando as habilidades do corpo
José
Roberto Batista, Lucas Cidade, Dennis Augusto, André Silva, Jorge Manoel Cordeiro
Cohen, são jovens de 17 a 21 anos, que fazem parte do único grupo conhecido em
Parintins de “Parkour”, umas das mais novas modalidades do mundo que também
pode se tornar febre na Ilha assim como o skate, Free Step e BMX Street. O
quinteto pratica a modalidade principalmente na Praça da Liberdade onde tem
mais percursos e obstáculos, porém, podem utilizar apenas parte da Praça,
porque alegam que são proibidos pela prefeitura de utilizar algumas áreas do
local público.
A modalidade de origem francesa de significado em português “O percurso”, é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido possível, usando as habilidades do corpo, criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante, desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto.
De acordo com José Roberto Batista, 21, os praticantes de parkour são reconhecidos como traceur. “A modalidade requer força, resistência, coordenação motora, concentração, força de vontade, determinação e coragem, para evitar acidentes”.
Os
praticantes relatam que não diferente dos outros esportes radicais em
Parintins, recebem muito preconceito da sociedade por achar que o Parkour é um
esporte de marginal. “Nosso principal obstáculo é o preconceito das pessoas,
por isso temos poucas opções de espaço para a prática da modalidade. Aqui na
Praça o espaço é melhor, porém só podemos praticar em algumas áreas. A gente
não pratica por competição e sim por saúde e lazer”, conta André Silva, 17.
O grupo relata que uma das experiências ruins foi quando estavam praticando a modalidade no Bumbódromo, mas foram abordados por um vigilante de serviço que pensou que eram ladrões, mas logo foi esclarecido. “Queremos mais espaço para a prática da modalidade e que as pessoas entendem que o Parkour proporciona saúde e lazer a quem pratica e não é coisa de marginal”, declara Lucas Cidade, 17.
Geandro Soares
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