segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Professor acusado de abuso sexual contra oito crianças no interior de Parintins




                   Vítima afirma que após o professor ter abusado das colegas, abusou dela também

Parentes de uma menina de 11 anos de idade estiveram no fim da tarde de sábado na redação do Gazeta Parintins para denunciar um professor de uma escola estadual do Caburi de abuso sexual contra ela e mais sete estudantes de 8 a 12 anos de idade. Eles querem que o caso chegue a conhecimento do público e que às autoridades possam tomar providências e prender o acusado que também teria ameaçando as vítimas. Em entrevista a nossa reportagem, uma das vítimas contou como o professor praticava os abusos contra ela e das coleguinhas dentro da sala de aula. “Ele começou com uma de nossas colegas que contou pra mãe dela, mas quando foram na escola ninguém acreditou. Toda vez que ela se aproximava dele, se tremia de medo, perguntava o que havia com ela, mas ficava com vergonha de me contar, depois ele começou a abusar de outras meninas”.

Relatos

A vítima afirma que após abusar das colegas, o professor abusou dela. “Ele me fez ajoelhar e colocou a mão dentro da minha calcinha, me abraçava e passava as mãos nos meios seios. Eu fiquei assustada, comecei a gritar e fui para a secretaria, mas o diretor estava viajando. Quando ele voltou eu e as meninas contamos tudo ao diretor, porque se fossemos contar uma de cada vez, não iriam acreditar. Com uma das meninas ele já fazia isso desde o ano passado, depois que contei o caso, toda vez que ele passava por mim fazia gestos para que eu me calasse, se não me mataria”.

Revolta

                    Revoltada, tia da criança pede justiça

Revoltada, uma tia da criança pede justiça e afirma que vai as últimas consequências para que o professor seja preso e não abuse de outras crianças. “Esse elemento é um monstro e não pode permanecer em sala de aula. Ele foi transferido pra Parintins e se estiver em sala de aula, as adolescentes correm perigo. Esse não é o primeiro caso que acontece na comunidade e nunca se faz nada. Por isso resolvemos denunciar”.
Ela revela ainda que os familiares estão revoltados e pedem que a Seduc e a justiça façam cumprir a lei. “A justiça e a Seduc precisam tomar providências para prender esse mau elemento. Se ele continuar lecionando, outras crianças podem ser abusadas. A atitude da minha sobrinha em denunciar e convencer as outras meninas a contar a verdade, pode evitar que esse canalha abuse de outras crianças. A direção da Seduc em Parintins não pode passar a mão na cabeça desse elemento, transferindo ele de escola, pois vão apenas transferir o problema e do jeito que ele ameaça as crianças, como fez com minha sobrinha, pode até matar alguém. Vamos a delegacia e a Promotoria Pública denunciar o caso, que não pode ficar impune”.

Crep

A professora Ana Ester Paulino, da Coordenadoria Regional de Educação de Parintins (Crep), da Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc), afirmou que soube do caso por volta de 23h do dia 20 de outubro e enviou ao Caburi uma comissão formada por assistente social, coordenadora pedagógica e demais profissionais. “A equipe ouviu as crianças que acusam o professor e fez um relatório que foi enviado ao setor jurídico da Seduc em Manaus. A psicóloga que foi a comunidade, acredita que, com a criança de 8 anos não houve nada. Como o professor não pode ser demitido até que o inquérito administrativo seja concluído, solicitei na última sexta-feira à Seduc o afastamento dele da sala de aula para que aguarde o final do inquérito”, revela Ana Ester, garantindo que até o início desta semana, a equipe jurídica da Seduc vem a Parintins resolver o caso.

      Nilciara Barbosa disse que família esteve no Conselho Tutelar para denunciar o caso

Segundo a Conselheira Tutelar, Nilciara Barbosa, os familiares e as crianças que acusam o professor estiveram no Conselho para denunciar o caso e foram encaminhados a Delegacia de Combate ao Crime Contra a Mulher Menor e Idoso (DCCCMMI). “Um dos parentes entrou em contato comigo sábado, e estava revoltado porque o professor só teria sido transferido. Eles querem que o abusador seja preso e ameaçam ir até a imprensa de Manaus para que o caso não fique impune”, finaliza. A reportagem tentou contato com o professor acusado pelo número ****8745 e com o gestor da escola pelo número ****0178, mas as chamadas foram direcionadas para a Caixa Postal. A delegada Ana Denise afirmou que aguarda as vítimas e familiares para iniciar o inquérito policial.

     Ataíde Tenório

3 comentários:

  1. No momento ainda não pode ser revelado anônimo. A Polícia ainda vai iniciar a investigação.

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  2. no meu caso colocaram meu nome me condenando e tudo, o povo adora desgraça mas no meu caso era inocente e foi comprovado mas ninguem noticiou nada vcs so kerem publicar desgraça coisa boa não da ibope vinicius ferreira

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