A
instituição trabalha a formação religiosa, ética e cidadania dos alunos que frequentam
Aconteceu na noite de
sexta-feira (6), no lado azul da Praça dos Bois, a 5ª exposição de peças
artesanais da Casa de Acolhida Santa Rita. Adelaide Viana de Lima, coordenadora
da entidade, afirma que o público pôde conhecer os trabalhos desenvolvidos
pelos alunos e outra finalidade foi arrecadar recursos para ajudar no
desenvolvimento do projeto.
A Casa de Acolhida trabalha
com 210 adolescentes distribuídos em 10 oficinas nas áreas de informática,
bordado, pintura, mosaico, desenho, artesanato e crochê. “Todas as peças
expostas são criadas pelos usuários nas oficinas oferecidas na instituição. Essa
é a 5ª exposição que realizamos este ano, todas com objetivo de mostrar o
resultado dos trabalhos e arrecadar recursos para ajudar no desenvolvimento dos
trabalhos na entidade”, revela Viana.
Trabalhos
A coordenadora da Casa
de Acolhida revela ainda que os trabalhos desenvolvidos na instituição têm
objetivo social de blindar os jovens para que não sejam seduzidos pelo mundo do
ilícito. “As famílias do bairro viviam uma vulnerabilidade muito grande. O
projeto promove cidadania e oportuniza aos jovens, no contra turno escolar,
aulas profissionalizantes. Isso os tira da ociosidade, pois nas oficinas ficam
longe do mundo das drogas, prostituição, violência e têm a chance de se
tornarem cidadãos de bem”.
Segundo o padre Benito
de Pietro, os professores e monitores da instituição acompanham as crianças
para detectar a especialidade de cada uma e desenvolver melhor a capacidade
delas. Além das oficinas de Informática e artesanatos oferecidos ele revela. “Trabalhamos
na formação humana, religiosa, ética e personalidade delas.
Uma psicóloga e uma
assistente social nos ajudam nesse importante trabalho que tem a finalidade não
só de encaminhá-las para uma profissão, mas orientá-las para a vida. Tudo isso
para que possamos criar nesses meninos e meninas aquela cidadania que se fala
tanto, e possam saber quem são, onde estão, o que fazem e para onde vão”.
Ataíde Tenório
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