Doze
funcionários foram demitidos da Escolhinha de Artes
Pelo menos
doze funcionários da Escolinha de Artes do Boi Bumbá Caprichoso, foram
demitidos esta semana. Em contato com a redação do Jornal Gazeta Parintins,
afirmaram que as demissões ocorreram de forma arbitrária e característica
eleitoreira. De acordo com os demitidos, se não houver um acordo entre eles e a
diretoria do Boi, vão levar o caso à Justiça do Trabalho.
Uma pessoa
que pediu para não ter o nome revelado por medo de represália, acusa a
diretoria do Caprichoso de tentar impor um acordo com eles, e como não logrou
êxito demitiu os doze funcionários. “Estamos há pelo menos quatro meses sem
receber. Muitos tinham até 12 anos de trabalho e se quer tivemos Aviso Prévio.
As demissões são eleitoreiras, estão tirando pessoas que não trabalharam na
campanha para colocar o pessoal que trabalhou pra eles, isso é falta de
respeito com a gente”.
O informante
citou que todos os demitidos são qualificados e estão insatisfeitos com a
decisão da administração do Bumbá. “Eles querem impor que assinemos uma
negociação que não é boa para nós e não vamos assinar. Se a situação não for
resolvida em um acordo que resguarde nossos direitos, vamos acionar a justiça e
eles vão resolver as coisas lá. Quero ver se na frente do Juiz vão nos
desrespeitar como fizeram dentro da escolinha”.
Diretoria
Através da
assessoria de comunicação, Joilto Azedo garantiu que os trabalhadores demitidos
receberão os pagamentos de Aviso Prévio, 13º, e todos os direitos trabalhistas.
Ele afirmou ainda que havia comunicado todos os funcionários quanto as
demissões, informando-os da realidade financeira da escolinha. “Hoje (ontem)
todos receberam os quatro meses atrasados, dois da gestão passada e dois da
atual. O setor jurídico do Bumbá vai cuidar do caso. Quanto a acusação da
demissão por causa de política interna na agremiação, não existe nada disso até
porque duas pessoas demitidas trabalharam para ele na campanha”, esclareceu o
presidente.
Ataíde Tenório
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