Gerente da Agência do Banco da Amazônia (Basa-Parintins), Roberto Araújo
O gerente da Agência do Banco da Amazônia (Basa-Parintins), o senhor Roberto Araújo, ficou pelo menos três horas retido na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. O caso aconteceu durante uma reunião com agricultores de Parintins, Nhamundá e Barreirinha, que antecedia uma manifestação marcada na frente da Agência bancária. A finalidade da manifestação seria exigir a liberação do crédito emergencial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a transferência do gerente.
Roberto Araújo estaria
dificultando a assinatura dos contratos dos agricultores, por isso estaria
impedindo a realização dos financiamento. Os Segundo manifestantes o gerente só
foi liberado após negociação com a superintendência do banco que ficou de dar
uma resposta enquanto ao caso no prazo de 48 horas. O gerente ficou retido hoje
(16) na sede de às 9h até por volta de 12h. Ele foi ao local tentar uma
negociação com os agricultores.
Manifestação
Segundo o interiorano
Raimundo Rocha, morador do Assentamento Vila Amazônia a manifestação era
pacifica. “O gerente foi retido até que a superintendência do Basa desse uma
resposta da situação. Os superiores dele precisavam saber o que ele está
fazendo com os agricultores da região. Está nos agricultores, por isso vamos pedir
a substituição dele da gerência do Basa-Parintins, a saída dele é necessária. Desde
que Benderlac Teixeira deixou a gerência e ele assumiu, as coisas por lá
paralisaram. Ele não quer assinar as liberações de créditos. Os projetos já
foram analisados, mas o dinheiro está sendo retido e se não for liberado, voltará
aos cofres da União e o fortalecimento da a agricultura não irá acontecer”, afirmou
Rocha.
Em entrevista ao Gazeta
Parintins, Roberto Araújo informa que os trabalhos da agencia é feito em
parceria e os créditos só não estão a pessoas que pleiteiam financiamento
trabalhando em terrenos alugados. “Só podem ser financiados proprietários da
terra, os posseiros, cujos já estão sendo financiados. O que não pode acontecer
é os posseiros arrendarem a terra a terceiros pegarem financiamento, isso está
ocorrendo, infelizmente essa prática não pode ocorrer e esse é o entrave.
Muitos contratos são de terceiros arrendando a terra de posseiros e essa
dificuldade não podemos superar”.
O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Parintins, Edinaldo Oliveira da Silva, afirmou que tentou convencer os trabalhadores para que Roberto Araújo fosse para a sede da agência local do Basa, mas segundo ele infelizmente os agricultores não aceitaram. “Eles só aceitaram que o gerente saísse após contato superintendência do banco prometer em dois dias dar uma resposta enquanto a solução para o problema”, finalizou o sindicalista.
Ataíde Tenório
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