O jovem Jocifran de Souza
Brandão, 23, conhecido como Loirinho, foi encontrado morto ontem por volta de
12h enforcado dentro do quarto dele, nos fundos de uma casa de show, onde ele
trabalhava, situada na rua Geny Bentes (conhecida rua Larga). O primeiro a ver
o corpo do rapaz foi o senhor José Ricardo A. de Souza. A Polícia Militar e o
Corpo de Bombeiros foram acionados e fizeram os primeiros procedimentos. Ainda não se sabe o motivo de o rapaz que
trabalhava há 4 anos na casa de show, ter tirado a própria vida. Segundo
amigos, ele fazia de tudo, carregava as mesas, vigiava e era uma pessoa
sorridente. Uma das últimas pessoas a falar com Jocifran foi a amiga dele
Gisele da Silva Pereira, ontem após terminar uma festa. “Ele me desejou feliz
ano novo e me abraçou, se despediu e continuou a carregar as mesas. Era uma
pessoa amiga, sorridente, quando soube do falecimento fiquei
desacreditada, não aparentava ter nenhum motivo para ter feito o que fez”,
lamenta Gisele.
O corpo de Jocifran levou
cerca de uma hora para ser conduzido ao Instituto Médico Legam (IML) porque
conhecidos dele fretaram uma caminhonete para fazer a condução, o que gerou
muitas reclamações. Para um conhecido de Jocifran que pediu para não ter o nome
revelado, a situação foi humilhante e desrespeitosa. “Por que a viatura da
polícia ou do corpo de bombeiros não transporta o corpo pro IML? Isso é uma
humilhação, falta de respeito ao ser humano”, disse o cidadão. Um dos militares
do Corpo de Bombeiros informou que por lei o IML teria que ter uma ambulância
para fazer a condução de cadáver, pois a viatura tanto da polícia quanto
bombeiro é imprópria. Outro cidadão ressaltou, “duvido se fosse alguém do
alto escalão, deixariam o corpo ser conduzido em uma caminhonete”.
Geandro Soares
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