Dezenas de
pais de atletas da agrovila do Caburi, e demais familiares, ficaram surpresos
ao serem impedidos de adentrar no Ginásio Elias Assayag para ver a partida de futsal da equipe da
localidade. Os caburienses chegaram ao
local às 17h, e os portões só foram liberados por volta de 19h, após vários
pedidos e início de tumulto.
A mãe de um
atleta ficou decepcionada com a situação. “Pra trazer os nossos filhos para os
Jogos a gente investe bastante porque é uma coisa boa, e quando chegamos aqui
não deixam a gente entrar para ver nossos filhos jogar. Achei uma baixaria”,
declarou a senhora ansiosa para ver pela primeira vez o filho jogar em
Parintins.
Enquanto o portão não era liberado, crianças e adolescentes se arriscavam
subindo nas grandes e colunas do ginásio para tentar assistir a partida.
Professores tentaram tranquilizar os pais, explicando o porquê da decisão.
Para atleta
do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti), Jhonathan Ribeiro, 16, a
decisão foi uma falta de respeito. “Como pode não deixarem os pais assistir os
filhos? A gente vem brincar, uma forma de se divertir, ter um lazer, e temos
que ver familiares que vem de longe se arriscar para tentar ver os jogos”.
Declaração
O
coordenador de esporte do município, Carlos Meireles, informou por telefone que
a comissão disciplinar conseguiu que fossem realizados alguns jogos na noite de
ontem, no Ginásio, mas por questão de segurança, a arbitragem optou que fossem
realizados com portões fechados, e não havia ninguém para fazer a limpeza após às
18h. As partidas haviam sido adiadas anteriormente após a forte chuva de
sábado. “Por mim não há problema dos pais entrarem para assistir, mas foi uma
decisão do responsável da comissão de arbitragem”, disse.
Após quase
duas horas, a situação se resolveu e a torcida do Caburi ainda conseguiu ver o
final do primeiro e todo o segundo tempo da partida. Minutos após a liberação,
policiais militares chegaram no local.
Geandro Soares
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