Após várias promessas e
adiamentos, Parintins poderá ter um policiamento preventivo com a chegada do
Ronda no Bairro. O programa começa a funcionar quarta-feira (18) na cidade,
onde será lançado pelo governador Omar Aziz. Onze viaturas e dezesseis
motocicletas foram entregues ao 11º Batalhão. Os militares receberam equipamentos
de proteção individual, como bastão, algemas e colete a prova de balas. A
Polícia Civil foi beneficiada com três viaturas e novos computadores foram
instalados na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil e no quartel da PM.
“O primeiro passo é
fazer com que o policial militar se sinta confortável no local de trabalho. O
governo investiu no preparo e instrução para o militar atender melhor a população
em termos de ocorrência e fazer uma polícia comunitária. Das onze viaturas,
oito farão ronda nos bairros da cidade e nos setores do interior, duas ficarão
de supervisão e a outra será do comandante do Batalhão. Em casos de
necessidade, vai ter uma equipe da Força Tática a disposição, com um armamento
maior. Parintins estará mais segurança também com a chegada de mais 43 policiais
para atuar na cidade, todos filhos da terra”, declarou o comandante de
policiamento do interior, Coronel Marcos Brandão.
Setores
Após uma pesquisa de
campo,Parintins foi dividida vgeograficamente em oito setores, seis urbanos, e
dois rurais. Em cada setor terá uma viatura e duas motocicletas. “O cidadão vai
ver a viatura constantemente no seu bairro. Precisamos da parceria da
comunidade”, ressaltou o Coronel.
As agrovilas Caburi e
Mocambo formam um dos setores do interior e uma viatura e duas motos farão
ronda nas localidades. Caburi está há dez meses sem policiamento e isso fazia
com que meliantes agissem impunes. A Associação dos Moradores e Agricultores
Familiares do Caburi, através do presidente Valeriano Nunes e do vice João
Martins assim como a população fizeram inúmeros apelos e cobranças ao governo.
De acordo com o
Comandante do 11º Batalhão, Major Valadares, a partir do Ronda no Bairro com
mais viaturas e efetivo, a PM poderá fazer um policiamento proativo, e não de
resposta após o acontecido.
Um PM, que pediu para
não ter o nome revelado, disse que o problema agora é onde vão colocar tantos
presos, pois acredita no aumento de presidiários na cidade com a chegada do
programa, e a Unidade Prisional está superlotada. Na última vinda do governador
na Ilha, Omar prometeu a construção de um novo presídio que até agora não saiu
do papel.
Geandro Soares
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