As manifestações visam sensibilizar o poder
público para realização de terraplenagem, asfaltamento e calçadas
Os
moradores do município de Barreirinha acordaram e nas primeiras horas de ontem
realizaram no fim da Rua 9 de Junho e Travessa Manaus, bairro de Santa Luzia, o
segundo protesto em menos de quinze dias. As manifestações visam sensibilizar o
poder público para que a empresa que realiza os serviços de terraplenagem,
asfaltamento e calçadas na cidade, conclua as obras no trecho próximo ao
estádio municipal que liga o Porto do Pucu a outras áreas da cidade.
Segundo a
comerciante Elizete Carvalho, 29, ruas foram interditadas com galhos de
árvores, entulhos, lixos e foram colocados cartazes pedindo a conclusão da
obra. “Não aguentamos mais conviver com tanta poeira e muita lama. O prazo dado
pela construtora que realiza os serviços nas ruas de Barreirinha terminou na
terça-feira, (3), por isso resolvemos novamente manifestar e só vamos parar
quando a empresa reiniciar as obras”.
De acordo
com Elizete, o que está ocorrendo no município é falta de respeito com o povo
Barreirinhense. “Se não dava para realizar os trabalhos de reconstrução das
ruas, não deveriam ter retirado o asfalto que tinha. Queremos de imediato uma
resposta do poder público quanto a situação. Na semana passada, fechamos várias
ruas, e o protesto só terminou quando um dos responsáveis pela empresa, se
comprometeu que assim chegasse o material a obra seria retomada. Ele garantiu
que a prioridade seria a rua em questão”, enfatiza.
Intransitável
A
funcionária pública, Eliney Lopes, reclama que em dias de chuva a filha dela
não consegue sair de casa e chegar à escola porque a rua fica sem condições de
tráfego. “Quando chove a gente tem que colocar sacola plástica nos pés porque a
lama toma conta da rua. Precisamos que as autoridades olhem por nós e a empresa
que está fazendo os trabalhos conclua a obra antes que o inverno fique mais
rigoroso. Do jeito que está, toda a população sofre”, apela a funcionária.
O
Secretário de Obras do Município, Branco Baraúna, informou que a construtora
está com dificuldades em adquirir o material para a mistura do asfalto
adquirido na refinaria da Capital do Estado e está chegando aos poucos.
“Estamos pedindo ao setor de postura da prefeitura para verificar o que está
havendo. De nossa parte estamos cobrando a empresa para agilizar a obra antes
do período intenso de chuva, porém, eles estão dentro do prazo para a entrega,
que é dezembro deste ano”, explicou.
José de Oliveira
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