O presidente firma que esse é o
quarto ano que a Udevip realiza o evento
Com a finalidade de socializar e
integrar as pessoas com deficiência visual entre famílias e amigos, a União das
Pessoas com Deficiência Visual de Parintins (Udevip) realizou na segunda-feira
(23), a confraternização de fim de ano da entidade. O evento serviu ainda para
celebrar o ano e fazer o encerrando das atividades da associação. O presidente da Udevip, o jornalista
Elenilson Ramos, afirma que esse é o quarto ano consecutivo que os deficientes,
familiares e amigos se unem e realizaram o evento. Este ano o festejo começou
às 19h30 e terminou por volta de 21h30, no restaurante Kais Bar, próximo ao
porto da cidade. “Estou muito feliz, pois a cada ano o número de participantes
aumenta. Este ano mais de 60 pessoas participaram de nossa festa”, comemora
Elenilson.
O presidente da Udevip revela que a
vontade de realizar as festas de confraternizações que pudessem unir socializar
e integrar as pessoas com deficiência visual, famílias dessas pessoas e amigos
era antiga. “Há quatro anos conseguimos reunir um grupo de deficientes visuais,
realizamos a primeira confraternização e depois fundamos a associação. Agora
somos gratos em poder realizar o evento para sócios, amigos, familiares e uma
gama de pessoas amigas convidadas que nos honram com suas presenças em nossas
festas”.
União
Elenilson revela que as
confraternizações entre os deficientes são essenciais nos fins de ano, pois
muitos sentem algum receio e não querem se integrar na sociedade. “Nesses
momentos aproveitamos para que possam conhecer a realidade e entender que
existem outras pessoas com deficiência. Quando conhecem que várias pessoas
vivem a mesma realidade, passam a saber que a deficiência visual não é uma
limitação. A partir daí passam a estudar e até servem de exemplos as outras,
pois aprendem e ensinam que mesmo com a deficiência é possível recomeçar e
buscar oportunidades. Isso acontece porque passam acreditar que só depende de
cada um querer que as portas para as conquistas vão se abrir”, finaliza.
Ataíde Tenório
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