segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Udevip confraterniza para integrar e socializar deficientes



         O presidente firma que esse é o quarto ano que a Udevip realiza o evento

Com a finalidade de socializar e integrar as pessoas com deficiência visual entre famílias e amigos, a União das Pessoas com Deficiência Visual de Parintins (Udevip) realizou na segunda-feira (23), a confraternização de fim de ano da entidade. O evento serviu ainda para celebrar o ano e fazer o encerrando das atividades da associação. O presidente da Udevip, o jornalista Elenilson Ramos, afirma que esse é o quarto ano consecutivo que os deficientes, familiares e amigos se unem e realizaram o evento. Este ano o festejo começou às 19h30 e terminou por volta de 21h30, no restaurante Kais Bar, próximo ao porto da cidade. “Estou muito feliz, pois a cada ano o número de participantes aumenta. Este ano mais de 60 pessoas participaram de nossa festa”, comemora Elenilson.
O presidente da Udevip revela que a vontade de realizar as festas de confraternizações que pudessem unir socializar e integrar as pessoas com deficiência visual, famílias dessas pessoas e amigos era antiga. “Há quatro anos conseguimos reunir um grupo de deficientes visuais, realizamos a primeira confraternização e depois fundamos a associação. Agora somos gratos em poder realizar o evento para sócios, amigos, familiares e uma gama de pessoas amigas convidadas que nos honram com suas presenças em nossas festas”.

União

Elenilson revela que as confraternizações entre os deficientes são essenciais nos fins de ano, pois muitos sentem algum receio e não querem se integrar na sociedade. “Nesses momentos aproveitamos para que possam conhecer a realidade e entender que existem outras pessoas com deficiência. Quando conhecem que várias pessoas vivem a mesma realidade, passam a saber que a deficiência visual não é uma limitação. A partir daí passam a estudar e até servem de exemplos as outras, pois aprendem e ensinam que mesmo com a deficiência é possível recomeçar e buscar oportunidades. Isso acontece porque passam acreditar que só depende de cada um querer que as portas para as conquistas vão se abrir”, finaliza.

Ataíde Tenório

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