Raimundo Notado dos Santos Lima, 45,
desapareceu no rio Amazonas, nas proximidades da comunidade Boto, zona rural de
Parintins, quando a canoa com o rabeta em que estava com Edilson Lima, 40, e
Ronilson Lima Farias, 18, naufragou. O fato aconteceu no último sábado por
volta de 07h40 da manhã. O Corpo de Bombeiros com a Marinha iniciaram as buscas
pelo corpo da vítima na tarde de sábado, mas não obtiveram sucesso e as buscas
foram retomadas ontem.
De acordo com informação do Corpo de
Bombeiro repassada ao Gazeta Parintins, o naufrágio aconteceu cerca de 500
metros da margem do rio. Edilson foi salvo por um professor de nome Flávio, que
passava com a voadeira no local e o avistou se afogando. O jovem Ronilson
conseguiu nadar até a margem e se salvou.
Comoção
A reportagem foi na tarde de sábado a
residência de Raimundo, no bairro Itaúna II, mas os familiares preferiram não
gravar entrevista porque estavam abalados com o ocorrido. Um irmão da vítima
disse ao jornal que ele tinha ido ver o gado na fazenda dele na região do Boto.
“Ele estava muito feliz, foi ver o gado na fazenda dele. Durante a viagem
começou a entrar água na canoa, quando
naufragou, meu irmão não estava conseguindo nadar, não sei se por alguma
câimbra ou desespero, porque nada bem. Os dois ainda tiraram a calça dele, para
facilitar o nado, mesmo assim desapareceu”, contou.
A canoa da vítima de aproximadamente
5 metros foi avistada por tripulantes do barco Princesa Juliana, a deriva no
rio Amazonas nas proximidades da Vila Amazônia. O Comandante do Corpo de
Bombeiros, Tenente Ricardo, orienta as pessoas que viajam em embarcações
menores, que usem coletes salva vidas por questão de segurança. “As buscas pelo
corpo são difíceis porque a embarcação (canoa) é levada pelo banzeiro ou vento
e dificulta o nosso trabalho na hora de atender esse tipo de ocorrência”. Ontem
a noite a família informou ao jornal, que continua com esperança de o corpo ser
encontrado e, ressaltou que esse foi o terceiro caso de naufrágio que Raimundo
é vítima.
Geandro Soares
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