Liliane M. Brandão, 38, e Sidney M. Brandão, 45, irmãos da vítima
Sidney M.
Brandão, 45, e Liliane M. Brandão, 38, irmãos de Jocifran Souza Brandão, 23,
alcunha Lorinho, acreditam que o jovem não se matou por enforcamento, mas foi
vítima de homicídio. Eles pedem a quem fotografou o corpo do rapaz enforcado,
que entregue as fotos à família, para apresentar a Polícia e iniciar uma
possível investigação do caso. Lorinho foi encontrado morto dia 21 de dezembro
de 2013 em um quarto nos fundos de uma casa de show onde trabalhava e morava,
na rua Geny Bentes (rua Larga) bairro Itaúna I.
Os dois
conversaram na tarde de ontem com a reportagem do Gazeta Parintins e de acordo
com Liliane, no dia do velório, um homem chorava o tempo todo, dizia que era
amigo de Lorinho e que ele teria sido assassinado. “Depois contaram pra gente
que esse cara que estava chorando tinha raiva do meu irmão e minha prima
confirmou que ele não gostava do Jocifran. Outra moça chegou ao velório
comentando que Jocifran havia falado pra uma vizinha que estava sendo ameaçado
por três homens”.
Ela
ressalta que quando foram pegar os documentos do irmão no quarto onde morava, a
carteira de trabalho estava sem a foto. “Parece que arrancaram a foto da
carteira de trabalho. O travessão onde estava amarrado o lençol é baixo, tinha
pouco mais de 1,50m, meu irmão foi encontrado pendurado em uma posição tipo
ajoelhado. Aquela madeira é muito frágil e se ele tivesse se jogado,
acreditamos que teria quebrado o travessão com o peso dele. Não fui à casa de
show ver o corpo porque estou grávida”, relatou a irmã da vítima.
Constatação
O exame de necropsia realizado pelo médico perito Jorge de Paula Gonçalves, constatou asfixia por enforcamento como causa da morte. “Pessoas que presenciaram a cena do corpo pendurado disseram que ele tinha um corte na coxa e marcas roxas nas partes intimas”. “Fomos a 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil falar com o delegado Ivo Cunha e ele nos orientou a conversar com o médico perito para nos dar uma explicação quanto ao baque e o corte que ele apresentava na coxa. Também pediu fotos se possível, pra verificar se há necessidade de uma investigação”, ressalta Liliane.
Sidney
Brandão, o primeiro da família a chegar ao local, informou que não viu o corpo
do irmão pendurado. “Os Bombeiro e a Polícia Militar não deixaram eu entrar,
porque disseram que o local estava isolado, como irmão tinha esse direito.
Pedimos a quem tiver foto do corpo do meu irmão pendurado que nos mostre. Todos
que foram no local, diziam que ele não tinha se matado, conhecidos estavam
surpresos, falaram que meu irmão estava animado, dançou bastante de madrugada,
bebeu, e por volta de 12h foi encontrado morto”.
Geandro Soares
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