A adolescente Raiane Carneiro, 14,
está internada no Hospital Padre Colombo com queimaduras de 2º grau no tórax e
nas partes íntimas. A acusada do ato é
Elizandra de Souza Gonçalves, 21, que confessou o crime e deve ser transferida
hoje para a Unidade Prisional de Parintins. O fato aconteceu na comunidade São
Sebastião do Quebra, região da gleba Vila Amazônia, sábado (18) por volta de 14h, em frente
a casa da sogra da acusada, vizinha de Raiane.
A delegada Ana Denise, titular da
Delegacia de Crimes Contra Menor Mulher e Idoso (DCCCMMI), flagrateou Elizandra
após ver a situação da vítima no HPC. O esposo de Elizandra, Kemerson Teixeira,
20, foi apresentado na delegacia acusado de ter segurado a menor para a
companheira jogar água quente nela, mas a Polícia descartou a participação dele
no ato. “Apenas separei as duas que estavam brigando”, relatou Kemerson.
Ciúmes
De acordo com a vítima, Elizandra tem
ciúme doentio do esposo o que gera implicância com ela. “O esposo dela, dá em
cima das meninas na comunidade e diz a ela que é a moças que dão em cima dele.
Ela já bateu na minha tia que tem a minha idade, por causa do ciúme doentio.
Nunca dei confiança pra esse esposo dela. Ele me segurou para ela jogar água
quente em mim”, disse a vítima.
A mãe da Raiane, Renê Santos
Carneiro, 32, acompanha a filha no hospital desde sábado e pede. “Quero que a
Elizandra fique um tempo na cadeia pelo que fez com a minha filha para não
repetir com ninguém. Fretamos um caminhão por R$ 200,00, para conduzir minha
filha até a Vila e de lá viemos pra Parintins de ambulancha, espero que a
família da acusada pague pelo menos o frete”, declara Renê.
Elizandra é mãe de um filho de 2
anos, outro de 1 e garantiu que não tinha intenção de brigar com Raiane, foi
apenas perguntar por que a chamou de “galinha”, e levou um tapa. “Começamos a
brigar e meu esposo separou a gente. Retornei pra dentro da casa, onde estava
fervendo água pra fazer a papa da minha filha, ela continuou me provocando e no
momento de raiva, joguei a água quente nela, meu esposo não a segurou como ela
conta. Ela inferniza a nossa vida, e de muitas outras pessoas”. A família já contratou
um advogado para auxiliá-los
Geandro Soares
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