terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Interiorana cobra do município conclusão da Escola Santa Terezinha



   Maria de Fátima afirma que a escola não tem condições de funcionar

A interiorana Maria de Fátima Pio dos Santos, 46, presidente da comunidade Santa Teresinha do Caburi, denunciou na manhã de quinta-feira (6), que a escola da localidade não tem condições de funcionar. Segundo ela, uma obra de ampliação foi iniciada e não concluída em 2012 deixando o educandário sem portas, e o calor na sala de aula inviabiliza que os alunos se concentrem nos estudos.
“Como mãe de aluno afirmo que a escola não oferece condições de funcionar. Uma obra eleitoreira foi iniciada no começo de julho de 2012, e dois dias antes da eleição os trabalhadores vieram para cidade votar e não retornaram para finalizar o trabalho, achamos isso é um absurdo. Já apelamos para atual administração que também prometeu, mas até agora nada fez. Pedimos para dois vereadores que cobrem da prefeitura a conclusão dos serviços, eles cobraram, mas também não foram atendidos”, afirma a presidente da comunidade.
Maria de Fátima revela que o calor na sala de aula gera sofrimento aos estudantes e pela precariedade do prédio é impossível da escola funcionar. “Tudo está mal acabado e as seis salas de aula estão sem portas e fica impossível alguém aprender alguma coisa. Pedimos as autoridades do município que concluam a obra, pois vemos um total desinteresse do poder público com nossa comunidade. Queríamos pelo menos que mandassem alguém fazer a instalação de ventiladores para amenizar o sofrimento dos alunos, principalmente dos que estudam à tarde”, frisa.

Secretaria

Antes de procurar a reportagem do Gazeta Parintins, Maria de Fátima revelou que procurou a Secretaria Municipal de Educação Desporto e Lazer (Semed) para falar com o secretário de municipal de educação, professor Eduardo Lessa Júnior, mas não conseguiu. Segundo ela, na Escola Municipal Santa Terezinha, estudam 213 alunos e além deles, professores e funcionários utilizam apenas um banheiro que apresenta problemas.

 
                         A escola da comunidade está sem condições de funcionar, pois ainda não foi concluída

“Não sabemos mais a quem recorrer, nossas crianças continuam a sofrer sem um local adequado para estudar. Aquela escola é pior que um presídio. Estudei na escola e mesmo à noite ficávamos com a farda toda molhada de suor, imagine as crianças que ficam de uma hora até às cinco da tarde, elas sofrem muito. Como presidente da comunidade, assim como cobrava da ex-administração que não se importou com nossos problemas, cobro da atual que até agora também não fez nada e a escola está do mesmo jeito”, finaliza a interiorana.
A reportagem do Gazeta Parintins esteve na Semed para falar com o secretário de educação, mas ele não estava. Um cidadão que se encontrava no gabinete do secretário revelou que não poderia falar sobre o assunto que só poderia ser tratado com o titular da pasta, mas informou que o secretário estaria na Capital do Estado. Tentamos contato com Lessa Júnior pelo celular ****-**327, e o celular deu fora da área de serviço.

Ataíde Tenório (ataidetenorio1@hotmail.com)

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