Maria de
Fátima afirma que a escola não tem condições de funcionar
A
interiorana Maria de Fátima Pio dos Santos, 46, presidente da comunidade Santa
Teresinha do Caburi, denunciou na manhã de quinta-feira (6), que a escola da
localidade não tem condições de funcionar. Segundo ela, uma obra de ampliação
foi iniciada e não concluída em 2012 deixando o educandário sem portas, e o
calor na sala de aula inviabiliza que os alunos se concentrem nos estudos.
“Como mãe
de aluno afirmo que a escola não oferece condições de funcionar. Uma obra
eleitoreira foi iniciada no começo de julho de 2012, e dois dias antes da
eleição os trabalhadores vieram para cidade votar e não retornaram para
finalizar o trabalho, achamos isso é um absurdo. Já apelamos para atual
administração que também prometeu, mas até agora nada fez. Pedimos para dois
vereadores que cobrem da prefeitura a conclusão dos serviços, eles cobraram,
mas também não foram atendidos”, afirma a presidente da comunidade.
Maria de
Fátima revela que o calor na sala de aula gera sofrimento aos estudantes e pela
precariedade do prédio é impossível da escola funcionar. “Tudo está mal acabado
e as seis salas de aula estão sem portas e fica impossível alguém aprender
alguma coisa. Pedimos as autoridades do município que concluam a obra, pois
vemos um total desinteresse do poder público com nossa comunidade. Queríamos
pelo menos que mandassem alguém fazer a instalação de ventiladores para amenizar
o sofrimento dos alunos, principalmente dos que estudam à tarde”, frisa.
Secretaria
Antes de
procurar a reportagem do Gazeta Parintins, Maria de Fátima revelou que procurou
a Secretaria Municipal de Educação Desporto e Lazer (Semed) para falar com o
secretário de municipal de educação, professor Eduardo Lessa Júnior, mas não
conseguiu. Segundo ela, na Escola Municipal Santa Terezinha, estudam 213 alunos
e além deles, professores e funcionários utilizam apenas um banheiro que
apresenta problemas.
A escola da comunidade está sem condições de funcionar, pois ainda não
foi concluída
“Não
sabemos mais a quem recorrer, nossas crianças continuam a sofrer sem um local
adequado para estudar. Aquela escola é pior que um presídio. Estudei na escola
e mesmo à noite ficávamos com a farda toda molhada de suor, imagine as crianças
que ficam de uma hora até às cinco da tarde, elas sofrem muito. Como presidente
da comunidade, assim como cobrava da ex-administração que não se importou com
nossos problemas, cobro da atual que até agora também não fez nada e a escola
está do mesmo jeito”, finaliza a interiorana.
A
reportagem do Gazeta Parintins esteve na Semed para falar com o secretário de
educação, mas ele não estava. Um cidadão que se encontrava no gabinete do secretário
revelou que não poderia falar sobre o assunto que só poderia ser tratado com o
titular da pasta, mas informou que o secretário estaria na Capital do Estado.
Tentamos contato com Lessa Júnior pelo celular ****-**327, e o celular deu fora
da área de serviço.
Ataíde Tenório (ataidetenorio1@hotmail.com)
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