Nos últimos dias, vários jovens foram
apresentados em flagrante por roubo, na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil
(3ª DRPC). Um deles, Josiel Lima Teixeira, 18, com a ajuda de um comparsa
desferiu quatro estocadas em uma garota de 13 anos de idade, filha de um
policial militar, na noite de domingo (16) para roubar o celular da vítima. Uma
irmã da vítima indignada com a situação desabafou em uma rede social. “A
justiça de Deus tarda, mas não falha. Convenhamos Parintins: Ronda no Bairro só
funcionou nos primeiros dias e o atendimento no hospital é simplesmente
(desculpe a expressão) uma porcaria”.
Em entrevista ao jornal Gazeta
Parintins, na manhã de quarta-feira (19), a delegada Ana Denise Machado, comentou sobre os
casos de roubo no município e disse que o vício em droga ou bebida faz esses
jovens roubarem. “Eles querem mostrar poder. Um dos apresentados na delegacia
relatou não usar substância entorpecente, só bebida e diz que é o cara. Os dois
que roubaram a filha do policial, já fizeram muitas vítimas. O Josiel confessou
o que fez, e o Jean Michel Rodrigues, quando menor, já foi preso algumas vezes
por roubo. Nessa semana, só não tivemos êxito na prisão dos meliantes que
praticaram um roubo em um posto de combustível, mas o restante está atrás das
grades e as investigações continuam”, declarou Ana Denise.
Cuidados
A delegada ressalta que Parintins não
é a mesma de 10, 20 anos atrás e adianta que os meliantes agem conforme as
oportunidades. “Eles querem celular de marca e peço que tenham cuidado, quando
saírem escondam o celular, não precisa ficar mostrando, tem que ter cuidado com
bolsa, são dicas de segurança. Como Parintins é uma cidade de médio porte, a
gente relaxa, mas numa cidade grande, as pessoas já andam prevenidas pros
crimes contra o patrimônio, inclusive, não andam com todos os documentos”.
A titular ressalta que o Brasil tomou
uma proporção de crimes contra o patrimônio, e, Parintins, não está fora
desse contexto. “Nós percebemos que deu uma diminuída nos crimes de roubo, mas
os furtos continuam, mas a Polícia está na rua, e consegue tirar de circulação,
pior se não tivesse polícia. Os pais perderam, a família perdeu o domínio sobre
os filhos, já é complicado quando se dá assistência, imagine sem. Acredito que
se não tiver uma base familiar sólida, a criminalidade vai continuar”.
Geandro Soares
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