Acadêmicos do Instituto de Ciências
Sociais Educação e Zootecnia (Icsez/Ufam) que utilizam o serviço de oferta de
alimentação do Restaurante Universitário (RU) servido no térreo da instituição,
reclamam da presença constante de gatos e cachorros durante os horários das
refeições e querem uma solução para o problema.
Para a acadêmica Adriana Nogueira,
20, a maioria dos animais é abandonada na estrada do Macurany, bairro
Jacareacanga, onde está localizado o Icsez, por isso, migram para a
instituição. “Deveria haver uma forma de coibir a entrada de animais no local.
Na janta, ficam ao nosso redor. Os animais podem ser prejudicais a nossa saúde,
pois a maioria não é bem tratada. Há alunos que ficam penalizados e jogam
restos de comida pra eles”.
De acordo com acadêmico de artes
visuais, Erick Siderval, 20, o problema deve ser resolvido porque a presença de
animais na hora das refeições é prejudicial a quem frequenta o local. “No
horário das refeições, os animais, ficam no entorno das mesas. A migração deles
para o Icsez aconteceu depois que veio o RU, pois os animais veem em busca de
alimento. Na cidade não há meio de controle de zoonoses (doenças transmitidas
para o homem através dos animais). Os alimentos que ingerimos não são os mesmos
que os animais podem consumir, quem joga comida para eles pode causar mal ao
animal e a si mesmo devido ao contato. Além disso, cães e gatos na estrada
podem ocasionar acidentes”.
Direção
A diretora interina do Icsez,
professora Sandra Damasceno, informa que o serviço de alimentação funciona
desde o ano passado a partir de um recurso federal, o Plano Nacional de
Assistência Social (PNAS), que dá suporte orçamentário para subsidiar a
alimentação. “A refeição custa pouco mais de R$ 8,00, o aluno paga R$ 1,20 e a
Ufam subsidia o restante”, relata. A professora Sandra enfatiza que o Icsez ainda
não tem constituído um restaurante universitário e a oferta de alimentação é
provisória. “O projeto RU do Icsez está em processo de finalização e vai entrar para o
processo de licitação. Queremos a construção de um local adequado para os
alunos se alimentarem em um ambiente saudável”, anunciou.
Damasceno pede conscientização dos
alunos para não alimentarem os animais e que fiscalizem o recinto. “Vemos
alunos trazendo ração, jogando restos de comida aos animais. É preciso ter
conscientização em relação a limpeza. Outro pedido é que denunciem qualquer
tipo de abuso em relação a higiene, e cobrem da empresa que presta o serviço,
pois são reclamações construtivas para melhorias”. Segundo a diretora, os animais entram
na Ufam Parintins, porque o portão não pode ser fechado de 8h às 23h. “Os
animais entram porque tem acesso livre, a instituição está localizada em uma
estrada onde muitos são abandonados e migram para o prédio a procura de
alimento e encontram”.
Foto: Jakeline Soares
Geandro Soares
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