quinta-feira, 13 de março de 2014

Clenilson Mascarenhas confessa que matou Daniel Lisboa porque estava sendo ameaçado




Após dizer que não matou Daniel Lisboa, 25, com dois tiros de arma de fogo, Clenilson de Souza Mascarenhas que foi apresentado na manhã de quinta-feira (06) na 3ª Delegacia Interativa de Polícia (3ª DIP), mudou a versão dele poucas horas depois da prisão. Em entrevista ao jornal antes de ser transferido para a Unidade Prisional de Parintins (UPP), ele contou detalhes de como cometeu o assassinato.
O crime aconteceu na rua Nova do bairro São Francisco,  terça-feira (04), por volta de 23h, quando uma dupla que estava em uma motocicleta Bros verde (alugada de uma locadora), se aproximou da vítima que estava de bicicleta e o garupa Clenilson Mascarenhas efetuou os disparos. O primeiro atingiu a região dorsal da vítima e o outro foi à queima roupa na parte superior da cabeça, Daniel teve morte instantânea por hemorragia cerebral.
“Eu matei o Daniel porque ele estava me ameaçando. Tentou agredir o meu irmão que mora no bairro Itaquatinga, por isso falei para o pai dele que se quisesse tomar satisfação que fosse comigo, porque eu estava lá em casa esperando. Eu e o Negão fomos de moto até o local onde cometi o assassinato, mas o Negão nem tinha noção do que eu ia fazer. Quando vi o Daniel, dei o primeiro tiro nas costas dele, depois sair da moto e dei um disparo na cabeça, só tinha duas munições no revólver 38, se tivesse mais descarregava tudo nele”, declarou Clenilson.

Arma

Segundo Mascarenhas, após cometer o crime ele jogou a arma em uma mata na região conhecida como Castanhal, localizada no bairro União, próximo a margem do rio. “Naquela noite eu fui pra pegar ele porque extrapolou, fiz isso porque me ameaçava, não tinha alternativa, mas estou arrependido, porque deveria prejudicar aqueles que mataram três irmãos meus”.
De acordo com a delegada Ana Denise Machado, Clenilson tem passagem no presídio por tentativa de homicídio e lei Maria da Penha contra a ex-companheira. “Temos várias provas, imagens da rua, da locadora da moto, testemunhas, não paramos. A equipe das Polícias Civil e Militar foi incansável e conseguimos fazer a captura do Clenilson. A Polícia está atrás do que estava dirigindo a moto”, disse a delegada.  Outro jovem de 19 anos está arrolado no inquérito indiciado como partícipe, por alugar a moto utilizada no crime.

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