terça-feira, 18 de março de 2014

Segunda reunião do 'Reage Parintins' mostra força e movimento ganha mais adeptos





Com a presença de aproximadamente 300 pessoas alegando indignação com a situação social, econômica e política do município, aconteceu ontem (17) à noite, a segunda reunião do Movimento Reage Parintins. O encontro ocorreu na rua Itacoatiara, em frente a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, porque segundo os organizadores, o Bispo da Diocese de Parintins, Dom Giuliano Frigenni, não permitiu  que a reunião acontecesse no espaço da igreja.

Para a presidente do movimento, Mayse Garcia, 22, a população parintinense acordou e mais pessoas estão aderindo ao Reage Parintins. “Estamos satisfeitos porque essa é a resposta que a gente espera. Parintins tem um debate político pobre, as pessoas não se manifestam, mas ontem estavam na rua Itacoatiara exercendo a cidadania. O texto do Manifesto Público foi aprovado pela maioria das pessoas que estavam presentes na reunião e será realizada uma tiragem de 20 mil impressos para panfletagem nas ruas”.



Luta


 
        Para Mayse Garcia (ao Centro) na população parintinense acordou e mais pessoas estão aderindo ao Reage Parintins


Mayse ressalta que o movimento surgiu devido a várias irregularidades no município e a única forma de ter alguma coisa resolvida se dá por meio de manifesto público. “Parintins está um caos social, público e econômico, um choro do Parananema a Francesa, não tem dinheiro, gente desempregada, rua esburacada. O movimento surgiu nesse momento porque já demos tempo suficiente para o prefeito fazer alguma coisa de bom por Parintins, porque está com quinze meses de gestão e não apronta uma obra. Temos postos de saúde prontos que não são inaugurados, isso acontece por incompetência dessa atual administração que não tem pessoas capacitadas para corrigir os convênios”.

Outra situação, que a deixou indignada foi a determinação de não utilizar o espaço da Igreja de Nazaré, para a reunião. “Não podemos fazer uso do espaço da igreja porque foi uma determinação do Bispo Dom Giuliano. Ainda não sabemos se foi por motivos financeiros, sociais ou políticos, até porque ele participou da primeira reunião conosco, prometeu apoio e realmente não sabemos o que o levou a mudar de posicionamento. Mas, a rua é espaço público e fizemos a reunião na frente da igreja, também em forma de protesto, porque a igreja tem uma função social dentro da cidade e não pode nos negar apoio, virar as costas ao Reage Parintins, um movimento que vem das massas populares. Esperamos que ele volte, porque a população está dando a resposta que a gente precisa”, declarou Garcia.



Críticas



A jovem criticou as pessoas que criam perfis falsos nas redes sociais para tentar denegrir o movimento. “Não estamos levantando bandeira partidária, a nossa bandeira é por Parintins, nenhum ataque pessoal vai nos atingir”.  Uma comissão do movimento foi formada para ir ao Ministério Público questionar dos promotores como está o andamento de algumas denúncias de desvios de verbas da prefeitura. “Além disso, faremos um manifesto oficial e já temos uma proposta de fazer um fórum de discussão da Lei Orgânica Municipal. Sou jovem e estou exercendo de fato o meu papel de cidadã, convido a juventude a participar do movimento, porque o Reage Parintins é de todos, não tem faixa etária”, informou Mayse.

O advogado Afonso Piranha criticou o Bispo Dom Giuliano Frigenni, líder da igreja católica no município e chamou os vereadores de omissos. “Semana passada, houve reunião na qual o nosso bispo esteve presente, prestou solidariedade, prometeu participar e ajudar a escrever o manifesto, mas agora proibiu o movimento de reunir na igreja de Nazaré, que também nós construímos. Infelizmente, a cidade está sem lei porque, os vereadores são omissos, somos proibidos de reunir o movimento em qualquer escola municipal ou estadual, porque é um pedido do prefeito ao governador, agora até em igreja católica somos proibidos. Estamos no movimento para exigir um direito de todos”.



Participação


     Presidente do bairro Pascoal Allágio, Manoel Nivaldo Soares


O presidente do Pascoal Allágio, Manoel Nivaldo Soares, participou da reunião, e apontou o descaso da administração municipal com o bairro. “Ano passado, o prefeito disse que ia ter um encontro com a diretoria do bairro para tentar debater os assuntos do Pascoal Allágio, e até hoje não apareceu. Estou cansado de ir a prefeitura e não consegui falar com ele, lá tem profissional pra contar mentira. O poder não está na mão dos políticos, está em nossas mãos, porque sem o nosso voto não são eleitos. Faço parte do movimento porque não tenho medo desse prefeito, nossos diretos estão indo por água  a baixo, se ele não quer fazer nada, não quer trabalhar, melhor dar oportunidade para outro”, desabafou Nivaldo.

A jovem Rozenilce Santos, ficou satisfeita em ver pessoas dos diversos bairros da cidade presentes na reunião. “O povo mostra que não irá permitir que pessoas "afundem” a ilha ainda mais. Queremos uma Parintins melhor, saúde e educação de qualidade, algo que hoje é descaso total, a saúde é o "câncer" da nossa cidade, realmente tudo está ficando apenas nos sonhos que a realidade está crítica”. O servidor público federal, Antônio Andrade, acredita que o movimento só tem a crescer. “Estou vendo cada vez mais lideranças comprometidas, novos jovens assumindo a liderança do movimento, isso é muito importante”, declarou Andrade.

A reportagem tentou contato por telefone com o Bispo Dom Giuliano Frigenni e o prefeito de Parintins Alexandre da Carbrás, mas as chamadas não foram atendidas. 

Fotos 






















Geandro Soares / Ataíde Tenório

3 comentários:

  1. vão procurar oque fazer povos desmamados

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  2. mayse bi garcia, deixa pra vc concorrer 2017 pra prefeita, não fica atrapalhando trabalhos dos outro.
    vc so vai pegar os votos de seu pai, mãe e irmão
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    Respostas
    1. mandou bem....
      não tem mas mamada pra vc mayse bi garcia...
      deixa os otros serem felizes, infeliz

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